Pesquisadores da Unesc apresentaram recentemente um trabalho realizado com o público infantil por meio do qual constataram melhora na saúde mental dos participantes. O objetivo da pesquisa realizada por meio do Laboratório de Psicofisiologia do Exercício (LaPsico) foi compreender os efeitos da natação na recuperação psicológica dos participantes. Os dados foram coletados por meio do Extensão Golfinhos, desenvolvido na Universidade
A metodologia empregada foi de Estudo transversal e contou com 33 crianças, de idades entre 10 a 12 anos, participantes do projeto entre março e junho de 2017.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 70% dos adolescentes brasileiros são sedentários. Em simultâneo ao sedentarismo, distúrbios de ansiedade se tornam comuns e recorrentes na vida adulta, atingindo aproximadamente 9% de todos os brasileiros.
Luciano Acordi da Silva, é professor do Laboratório de Psicofisiologia do Exercício (LaPsico), e como membro da pesquisa, enfatizou a necessidade de realizar o levantamento de dados relacionados ao bem-estar psicológico dos indivíduos.
“O transtorno vem sendo detectado em pessoas cada vez mais jovens. Por outro lado, a prática de natação, caracterizado como exercício aeróbio, é fonte de inúmeros benefícios, tais como a melhora na aptidão aeróbia, muscular e mental”, destaca o professor.
Os resultados da pesquisa, apontam que as crianças que praticam natação, apresentam melhor saúde mental e aptidão física funcional, quando comparadas a crianças não praticantes. A pesquisa foi realizada pelo Grupo de pesquisa em exercícios aquáticos avançados (GPEAA) da Unesc, que em 2024 completa dez anos de existência.
O estudo completo pode ser acessada por meio do endereço eletrônico https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/72728.