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Ações Sociais

2º Fórum da Juventude Negra de Criciúma e Região promove reflexões sobre equidade e políticas públicas

Foto: Junior Chagas/ Agecom Unesc

A Unesc recebeu neste sábado (9/ 12) o 2º Fórum da Juventude Negra de Criciúma e Região, pelas representações jovens de Movimentos Negros de Criciúma e região:  Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da universidade (Neabi Unesc),  Anarquistas Contra o Racismo (ACR), Coletivo de Pessoas com Deficiência (PCD), Entidade Negra Bastiana (ENEB),  ONG de Mulheres Negras Maura Martins Vicência (MUNMVI), Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc e Secretaria Única da Diversidade. O evento tem como objetivo central organizar as juventudes negras do Extremo Sul catarinense, mobilizando-as para participar nos cenários políticos e sociais.

Com mais de 100 inscritos, o Fórum  foi organizado em quatro eixos de discussão. A abertura teve a apresentação dos rappers Alexis e V Negão e, durante todo o dia, o público participou de rodas de conversa sobre Juventudes, Direitos Sociais e Organização Popular, com palestrantes como o advogado Jorge Miguel Nascimento Guerra, a pesquisadora do Neabi Unesc e diretora de Eventos da LAMLGBT+, Myrella Olivia Alves, e diversas lideranças antirracistas.

O pesquisador do Neabi Unesc, Douglas Vaz Franco, afirma que a intenção do Fórum é que os jovens possam ocupar os espaços político-sociais. “Esse auditório florido dos nossos é um marco para a história dessa Universidade e de Criciúma. Vamos construir um espaço seguro de trocas de aprendizagens mútuas na perspectiva antirracista”, declarou.

Representando a reitoria da Unesc, a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego, reforçou o compromisso da Unesc como uma Universidade plural e a importância de receber a comunidade em prol de uma construção coletiva.  “A nossa Universidade é um espaço de todos. Então sempre acolhemos todas as pessoas porque somos uma universidade plural, prezamos muito pela cultura da paz e pelo diálogo frequente. Se quisermos diminuir a desigualdade social que existe no nosso país e no mundo, precisamos construir políticas que venham a dar contas dessas disparidades. E enquanto Instituição comunitária, ficamos muito felizes de sediar e propiciar esse diálogo”.

Participante do evento, a professora Rafaela Crispim defende que a luta antirracista é uma luta de todos. “Quando falamos de branco, de identidade, falamos também sobre racialidade, sobre sair da zona de conforto e pensar  se estou na luta antirracista. Estamos construindo um Fórum de Juventude Negra mas também buscamos parcerias para impulsionar a luta e essa é a voz dos jovens na formação de equidade”, reforçou.

 

Confira a galeria de fotos do evento:

(Fotos: Junior Chagas / Agecom Unesc)

 

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