Os adolescentes Gustavo Pacheco e Sofia Medeiros, alunos do Ensino Médio, deixaram o Cedup na manhã desta quarta-feira (25/10), com direção à Unesc para mostrar um dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula na 9ª edição da Feira de Ciências.
Ao lado de muitas outras instituições de ensino da região, eles apresentaram o projeto baseado em duas teorias: a Lei dos Grandes Números e o Machine Learning, temas que explanaram com maestria a cada um que parava diante de sua mesa. “Vivemos em uma sociedade na qual recebemos informações de todos os lados, mas, ao mesmo tempo, muitas pessoas conhecem pouco de como funcionam muitos processos naturais ou o próprio processo tecnológico, que é o que mostramos na feira”, fala Gustavo.
A Feira de Ciências faz parte da 14ª Semana de Ciência e Tecnologia (SCT), e busca incentivar a produção científica nas escolas, oportunizando a apresentação de pesquisas através de projetos e experimentos, dentro da Universidade.
Cerca de 30 trabalhos apresentados
Ao todo, a ação deste ano contou com a inscrição de cerca de 30 trabalhos, visitados por mais de 350 pessoas. O coordenador da Feira, professor Eduardo Rico, diz que a iniciativa é mais que um momento de exposição, mas de interação entre diferentes escolas da rede pública municipal e estadual e particulares.
“Que possamos, por meio das crianças e adolescentes dos ensinos Fundamental e Médio, promover uma interação entre as escolas através da exposição de maquetes, brinquedos, experimentos e atividades nas áreas das ciências, todas realizadas dentro do período regular das escolas”, cita.
Além das demonstrações experimentais, a feira conta com jogos e brinquedos que despertam a criatividade nas diversas áreas das Ciências representadas pelas escolas de Criciúma e região por meio dos alunos do ensinos Fundamental e Médio e professores.
“São disciplinas que envolvem, principalmente, eletrônica e robótica. Tivemos ainda alunos que trabalharam com a extração de óleos essenciais, com pigmentos e tintas, reciclagem, não só de lixo, mas também de resíduos de óleo de cozinha para a confecção de parafina. Então, percebemos várias áreas da ciência”, acrescenta Rico.
A professora de Ciências da Escola Municipal Padre José Francisco Bertero, Michelle Mesari, salienta que a feira tem grande importância para os alunos, já que é uma oportunidade para apresentar os trabalhos desempenhados ao longo do ano. “Vir na Unesc, que é uma Universidade de referência na região, é uma alegria para eles”, relata.
Além de participar da Feira de Ciências, os alunos da escola do Bairro São Simão, Criciúma, que desenvolveram e apresentaram um sabão ecológico, aproveitam a permanência no campus da Unesc para visitar outros ambientes, como o Museu de Zoologia.