O baixo condicionamento físico pode aumentar os sintomas de falta de ar, uma vez que a inatividade física acarreta baixa qualidade de vida e índices insatisfatórios de saúde. Pensando nisso, o curso de Educação Física da Unesc, através do Grupo de Estudo e Pesquisa em Promoção da Saúde (GEPPS) da Universidade, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com o Programa de Saúde da Criança e do Adolescente, está ofertando vagas para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, com asma, que estejam fazendo tratamento e uso regular de broncodilatador, a bombinha.
Os testes iniciais para os interessados em participar começam neste sábado (30/09) a partir das 8h30, na sala 13, do Complexo Esportivo da Unesc. Os pacientes contemplados poderão participar de encontros para treinamento funcional, atividades aquáticas e atividades esportivas três vezes por semana, sendo, segunda, quarta e sexta-feira das 17h30 às 18h30.
Para primeiro contato e inscrição, os pais ou responsáveis devem acessar o link e preencher o questionário. As pessoas que se interessarem pelo projeto e desejarem tirar dúvidas podem entrar em contato com a professora Eduarda Valim, através do e-mail “eduardavalim@ufpr.br”, Instagram do projeto @exercicio_asma ou ainda pelo WhatsApp (48) 996713065. Conforme a professora responsável pelo estudo, Eduarda, a partir dos resultados do estudo, espera-se que as crianças e adolescentes tenham melhora em seus quadros clínicos de asma e que a atividade física seja coadjuvante na melhora da qualidade de vida e controle da doença. “Além disso, com a comparação entre diferentes métodos, existe a possibilidade de desenvolvimento de um protocolo de exercício físico específico para este público”, destaca.
O que é a Asma?
Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns que existem, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. É uma doença pulmonar, que tem como características dificuldade de respirar, chiado, aperto no peito, respiração curta e rápida. Ainda de acordo com o Ministério, os sintomas podem se agravar no início da manhã e noite ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.
