Boas amizades, música tradicionalista, declamações, dança para todas as idades e, claro, erva mate para todos. Assim foi a quarta-feira (20/09) na Unesc, em celebração ao Dia do Gaúcho, com a 6ª edição da Mateada Universitária.
Para marcar a data, mais uma vez a Universidade brindou professores, acadêmicos, funcionários e a comunidade em geral um dia inteiro de programação especial, permitindo a todos desfrutarem de momentos agradáveis saboreando chimarrão embalados pelas melodias tradicionais gaúchas, em um espaço montado no Bloco XXI da Instituição.
Na oportunidade, representando a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, natural do Rio Grande do Sul, a pró-reitora Gisele Coelho Lopes recebeu uma placa de homenagem dos idealizadores da Mateada em alusão ao apoio incessante da liderança ao movimento de valorização das tradições gaúchas. “Desde o primeiro momento que apresentamos a ideia, nossa reitora foi parceira da iniciativa e entendeu o valor de trazer a cultura gaúcha para o campus. Somos muito gratos por todo esse apoio incondicional”, destacou um dos organizadores do evento, Denis Vieira Moraes.
Ainda em sua fala, Denis fez questão de lembrar o professor João Carlos Medeiros Rodrigues Júnior, que foi um dos grandes incentivadores do evento. “Tenho o compromisso de a cada edição honrar seu nome e agradecer por tudo o que fez por nós”, destacou.
Mesmo impossibilitada de estar presente no evento, ao saber da entrega, a reitora demonstrou extrema emoção pela homenagem recebida. “Fico muito feliz e honrada pela lembrança, principalmente por significar o apreço da nossa Unesc à cultura e, especialmente à cultura gaúcha nesse caso. Sou apaixonada por essas origens, pelos significados dessas tradições e não poderia deixar de apoiar uma iniciativa que traz para dentro deste espaço multi, que é o nosso campus, toda essa riqueza cultural que deve ser perpetuada”, garante.
Para Gisele, é incrível receber famílias inteiras no campus da Unesc para celebrar uma cultura de tamanha riqueza. “Nossa Universidade é plural e formada também por muitos acadêmicos, professores e colaboradores que vieram do Rio Grande do Sul. Desta forma, não poderíamos deixar de valorizar e abrir esse espaço para celebrar a data. Nossa reitora recebeu essa ideia com muito carinho e faz questão de manter essa tradição”, comentou, destacando ainda a implantação das “Quentuxas”, equipamentos colocados por todo o campus para que a comunidade acadêmica acostumada a beber chimarrão possa acessar água quente de forma prática.
Iniciativa mais que aprovada
A acadêmica do curso de Enfermagem, Gabriela Correa, que é natural de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, ficou encantada com essa iniciativa. “Quando era criança, eu tinha a minha própria cuia, e estar aqui hoje me faz reviver essas tradições”, disse entusiasmada.
Antonio Carlos Vicente, um dos apoiadores da Mateada, esteve presente durante todo o evento, preparando chimarrão para os visitantes e compartilhando dicas sobre como preparar a bebida da melhor maneira. A empresa Tertúlia, renomada produtora de erva-mate, é parceira deste evento que chega na sua sexta edição.
Início
A Mateada Universitária teve início após uma reunião com acadêmicos que compartilhavam o desejo de estreitar os laços entre a cultura gaúcha e a Universidade, bem como reunir os estudantes para celebrar o Dia Gaúcho.
Paula Martins de Oliveira, uma das pessoas responsáveis por essa iniciativa, relata que seu envolvimento com a ideia surgiu durante seus estudos na área de Licenciatura, quando conheceu as irmãs Isadora Lemos, egressa do curso de Pedagogia, e Isabela Lemos, formada em Farmácia. Segundo Paula, as irmãs foram as visionárias por trás da primeira edição da Mateada.
“Em nossa comunidade universitária, há muitos gaúchos, e este evento é fundamental para preservar as nossas tradições. São momentos de compartilhamento e intensas trocas de ideias. Muitas vezes, as pessoas que não se conheciam acabam se tornando amigos em uma roda de chimarrão”, destacou Paula.
Programação
Nesta quarta-feira, além da distribuição de erva-mate Tertúlia no Espaço do Quintas Culturais, houve ainda apresentações artísticas, como o tradicionalista do grupo de dança Amigos da Vaneira de Criciúma; a Invernada Artística Alma Pampeana de Araranguá; a apresentação tradicionalista da Invernada Artística Anita Garibaldi de Turvo, e o aluno do Colégio Unesc Raysson Donisete da Silva, que também abrilhantou a noite ao tocar gaita.