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Meningite bacteriana é tema de encontro do projeto Diálogos com a Ciência na Universidade

Temática foi abordada pela professora pesquisadora Jaqueline Generoso na tarde desta terça-feira (22/08). (Fotos: Daniela Savi/Agecom/Unesc).

A meningite bacteriana e as sequelas cognitivas foram tema da palestra da professora e pesquisadora do programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), Jaqueline Generoso, aos acadêmicos do curso de Biomedicina da Universidade. O encontro, que ocorreu na tarde desta terça-feira (22/08), no Bloco R da Instituição, e faz parte do projeto “Diálogos com a Ciência na Universidade”, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex). 

A proposta, conforme a pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, consiste na realização de um ciclo de palestras organizado pelos Programas de Pós-graduação da Universidade.

“É fundamental reconhecer o valor do que possuímos. Esse projeto surgiu com dois propósitos essenciais: comunicar aos estudantes em sua jornada educacional que estar na Unesc vai além de simplesmente frequentar aulas; é, na verdade, um conjunto rico de vivências que permitem aos alunos enxergar a si mesmos ao longo dessa trajetória formativa. A Iniciação Científica é apenas uma das oportunidades desse vasto leque de experiências”, disse.

Este programa abrange tanto os níveis de mestrado quanto de doutorado, representando uma ampla gama de oportunidades. “Aqui, após a graduação, se desenha um horizonte repleto de possibilidades. Dentro da própria graduação, também, surge um céu de oportunidades. Além disso, o projeto se destaca por acolher estudantes de graduação, com ou sem bolsa, oferecendo uma base sólida e acolhedora. Trata-se de uma abordagem inovadora e, acima de tudo, reveladora”, destacou.

O coordenador do PPGCS, Emilio Luiz Streck, expressou seu agradecimento pela participação dos acadêmicos e reiterou o compromisso do programa em estar à disposição para atender às necessidades e dúvidas.

De acordo com Jaqueline, o Grupo de Pesquisa está focado em investigar as vias da resposta imune que podem desempenhar um papel crucial no agravamento do prognóstico de pacientes que sofrem de meningite bacteriana, levando a taxas elevadas de sequelas neurológicas.

No mais recente artigo recém-publicado online o grupo conduziu experimentos envolvendo uma molécula que tem a capacidade de inibir um complexo de proteínas diretamente associado ao aumento da inflamação durante episódios de meningite.

“É fundamental compreender que, embora a resposta inflamatória seja essencial para a nossa defesa orgânica, ela deve ser regulada de maneira precisa para evitar possíveis danos neurológicos. Portanto, o nosso objetivo é controlar esse processo inflamatório com o intuito de minimizar as consequências prejudiciais para o sistema nervoso central”, explicou. 

“Os resultados obtidos demonstraram que ao regular a ativação deste complexo proteico, conseguimos efetivamente reduzir a inflamação, resultando na prevenção das sequelas cognitivas em um modelo experimental de meningite bacteriana. Este avanço representa um passo importante no sentido de mitigar as implicações graves dessa condição, potencialmente melhorando os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados”, finalizou Jaqueline.

Atualmente, a Universidade oferece oito mestrados e seis doutorados, e 51 cursos de especialização em diferentes áreas do conhecimento.

 

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