A Diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, realizou na noite de quinta-feira (23/02), no auditório Edson Rodrigues, um diálogo com presidentes de 20 bairros que integram os Territórios Paulo Freire (TPF) I e II. Nos últimos dois anos, os projetos realizados pela diretoria de Extensão beneficiaram diretamente cerca de 6.570 pessoas.
Após três anos sem a realização do evento em virtude da pandemia do Covid-19, o encontro ocorreu para alinhar os próximos projetos que serão desenvolvidos e contemplados para os próximos dois anos, nas comunidades que participam dos Territórios. Neste diálogo, foram apresentados pelas lideranças comunitárias as necessidades atuais que precisam ser atendidas pela nossa Universidade Comunitária.
Transformação
Para a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, que representou a reitora Luciane Bisognin Ceretta no encontro, é mais uma atividade das grandes ações que aproximam a comunidade da Unesc. “Sem dúvida, hoje a Universidade faz um rico diálogo com a comunidade dos Territórios Paulo Freire. São dois territórios importantes, um na Grande Santa Luzia e outro na região do bairro Pinheirinho. Nessas duas áreas, nós temos 20 bairros abraçados pela nossa Universidade por meio dos projetos de Extensão e ações comunitárias que atendem a população nas suas diferentes frentes, sempre ancoradas na educação. O nosso objetivo é que essas atividades possam emancipar e transformar as localidades atendidas com os conhecimentos trocados com os nossos estudantes e professores”, destacou.
Via de mão dupla
Segundo a diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Fernanda Guglielmi Faustini Sônego, a noite foi de muita alegria e de satisfação por encontrar os líderes das comunidades e abrir a elaboração de mais um Edital para contemplar os projetos dos TPF I e II. “Este é um momento em que nos aproximamos das comunidades, trocamos informações e recebemos as demandas e as necessidades de cada bairro. Somos uma Universidade Comunitária que abraça as questões sociais, uma instituição educacional que se integra e aberta a todos. Nossas ações, além de beneficiar inúmeras pessoas, também proporcionam aos nossos acadêmicos a oportunidade de aprendizado pela experiência. Como propõe a nossa Graduação Multi, eles tem a chance de experienciar uma realidade na qual que estarão atuando futuramente. Nas vivências nos Territórios eles conseguem enxergar as necessidades e transportar o aprendizado em sala de aula, nas construções e mudanças de cenário. A gente fica muito feliz em poder ter esse momento. É uma via de mão dupla e que acaba contemplando e beneficiando as várias mãos que constrói a extensão, tanto a comunidade quanto os professores e os acadêmicos”, comentou.
Qualidade de vida
As propostas de diálogo foram apresentadas pela assessora da Diretoria de Extensão e coordenadora do Programa de Extensão do Território, Paulo Freire I e II, Sheila Martignago Saleh. “Estamos retomando essa conversa com as lideranças dos bairros que pertencem aos Territórios. Nosso objetivo é conhecer sobre as necessidades, as demandas de cada localidade, para juntos com os professores lançamos os projetos que atendam às solicitações das comunidades e melhorem a qualidade de vida. É muito bacana a gente ter esse bate-papo a cada início de edital, já que os projetos são bienais. Nossos projetos visam a promoção à saúde, prevenção de doenças, os direitos das minorias, dos idosos, das pessoas com deficiência, projetos que trabalham nas mais variadas áreas do conhecimento”, pontuou.
Apoio importante
A presença da maioria dos presidentes de bairros que são beneficiados pelos projetos reforça a importância da presença da Unesc nos 20 bairros agraciados. Quem confirma isso é o vice-presidente da União das Associações de Bairros de Criciúma (UABC), representante no Sul de Santa Catarina da Federação das Associações de Bairros de Santa Catarina (FAMESC) e presidente da Associação de Moradores da Cidade Mineira Velha, Gentil Francisco. “É muito importante para toda a Grande Santa Luzia, uma área carente de ações e de projetos sociais. A parceria com a Universidade é um exemplo de apoio, é uma forma de unir os bairros. É uma grande oportunidade que as nossas comunidades estão tendo, bem como as do Grande Pinheirinho. São de grande valia as orientações que são levadas através dos acadêmicos e dos professores, possibilitando uma troca de experiência muito interessante que contempla os dois lados. Nós temos muito orgulho, pois o nosso bairro foi o pioneiro a usar o serviço de Fisioterapia da Unesc, servindo como modelo para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Todas as nossas demandas são acatadas e desenvolvidas pela Universidade. Neste novo edital vamos pleitear a implantação de uma horta comunitária dentre outras necessidades”, comentou.
