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Comunidade acadêmica da Unesc se despede de Seu Osmar, da Cantina Verde

Comerciante atuou por 53 anos na Universidade. (Foto: Divulgação)

A Unesc e comunidade em geral se despede do empresário Osmar da Silva, proprietário da Cantina Verde, ou, como também é conhecida, Cantina do Seu Osmar, localizada no Bloco XXI da Universidade. 

Ele faleceu nessa segunda-feira (24/10), após cinco anos de luta contra um câncer. “Ele foi muito guerreiro, superou obstáculos. Chegava no pior período da doença e ressurgia revigorado e com mais vontade de viver, sendo exemplo para toda a família. Mas em algum momento sabíamos que Deus o queria pertinho”, fala uma das filhas, Sirlene da Silva.

Além de Sirlene, Seu Osmar deixa a esposa Zoleide Alexandre da Silva e outros quatro filhos: Edmilson,  Edneia,  Sirlei e Adriana

Ao todo, são 53 anos de história ligada à Fucri e, posteriormente, à Unesc. “Ele iniciou o trabalho dentro da Universidade com um ano de Fucri e sua jornada segue até hoje. Sem medir esforços, juntamente com esposa, criou filhos, netos e bisnetos que uniram-se ao mesmo. Todos os dias, às quatro horas da manhã ele já estava no interior do restaurante, limpando e adiantando seu serviço para iniciar o expediente do dia, antes que os filhos e funcionários chegassem. Conhecida antigamente como cantina do Bloco E, hoje é Cantina Verde ou Cantina do Seu Osmar, passando por ali várias gerações de universitários, funcionários, professores e reitores. Com uma imensidão de amigos”, conta Sirlene.

A filha ainda fala que, apesar de toda a dedicação ao estabelecimento, nunca deixou a família de lado. “Ajudou como conseguiu, dando oportunidades para irmãos, parentes, iniciarem suas vidas e assim foi feito. Dedicou a vida para a família, um pai exemplar e marido maravilhoso e honrado. Amava ir pra sua casinha na lagoa, pescar, e se reunir com a família, fazer um churrasco e ouvir músicas de Milionário e José Rico, Teodoro e Sampaio, e uma valsa bem tocada. Nos seus últimos dias se dedicou a amar e tentar deixar a família na melhor forma possível. Nosso pai era um homem de honra, de caráter, honesto. De um coração sem tamanho, quem o conhece confirma”, conclui.

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