Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
Geral

Professor da Unesc compartilha experiências no Intercon Acic

Internacionalização de empresas da região pautou encontro realizado nesta quarta-feira pela Associação Empresarial de Criciúma (Foto: Colaboração – Deize Felisberto/Acic)

As exportações, importações e parcerias estratégicas firmadas no exterior pautaram o Intercon Acic – Conexões para Negócios Internacionais –, realizado nesta quarta-feira (24/08) pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic). O evento compõe uma série de ações projetadas pela entidade para estimular a internacionalização de empresas da região, um dos eixos estratégicos trabalhados pela diretoria e contou com a participação do coordenador do Núcleo Operacional Criciúma do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex/Unesc), Julio César Zilli. Além dele, o projeto que é destaque na Universidade foi representado ainda pela coordenadora de qualificação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Rita Pedroso de Albuquerque.

Para disseminar a cultura da internacionalização e ajudar as empresas a vislumbrarem esse mercado, foram convidados a participar do Intercon atores desse ecossistema, envolvendo, então, a Universidade. “Empresas que querem se manter competitivas precisam, cada vez mais, considerar a opção de expandir seus negócios para o exterior. A expansão internacional cria novas oportunidades de negócios, diversificando os mercados, reduz a dependência no mercado interno e favorece a escalabilidade”, ressalta o presidente da Acic, Valcir José Zanette.

No encontro Rita abordou o papel da Apex no apoio ao desenvolvimento de negócios internacionais. “Contamos com parcerias com mais de 50 entidades e com instituições de ensino para aplicação do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). Formamos uma rede de cooperação no Brasil e no exterior, para oferecer soluções adequadas às necessidades das empresas. Estamos presentes em feiras, missões, Casas Brasil em diferentes países, para apresentar os produtos brasileiros”, citou.

A qualificação, conforme a coordenadora da Apex Brasil, é um dos quesitos mais importantes para quem pensa em entrar e se manter no mercado internacional. “Por conta disso, os núcleos do Peiex funcionam em todo o país, através de parcerias, como a firmada em Criciúma com a Unesc”, acrescentou

Os resultados positivos da parceria foram assegurados pelo professor Julio César Zilli, que pôde apresentar números da primeira experiência do projeto. “Tivemos o primeiro ciclo em 2019 e, das 100 empresas participantes, 40 se inseriram no mercado externo. Para o próximo ciclo, o objetivo é qualificar 150 empresas, do Sul e da Serra catarinense”, destacou.

Ele foi um dos participantes da mesa-redonda que abordou os temas “Cultura exportadora da indústria catarinense e Desenvolvimento de negócios internacionais”, ao lado da presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e coordenadora do Ecossistema de Internacionalização SC, Maria Teresa Bustamante, e do vice-presidente da Acic, Gilberto Francisco Hobold.

 

Cultura exportadora

“Quando falamos em cultura exportadora, precisamos entender que são alguns passos que devem ser dados previamente. Não se limita ao tamanho da empresa, mas na capacidade de investir para aumentar o ambiente competitivo”, destacou Maria Teresa.

A criação desse ambiente competitivo passa por questões como inovação, ESG, governança, posicionamento de mercado, logística, estratégias, gestão de recursos e de pessoas, entre outras. “Isso vai nos permitir trabalhar a internacionalização e gerar uma série de vantagens e oportunidades para a empresa”, salientou.

 

Diversificação

Diretor da Plasson, Frak Hobold comentou que a empresa está em atividade há 25 anos e exporta há 20 anos, registrando crescimento nesse mercado. “As empresas precisam se abrir para o mercado internacional, exportando e importando, mas pensando a longo prazo, com planejamento. Na importação, buscar parcerias, agregar tecnologia e reduzir custos na aquisição de matérias-primas. Agregar valor para se tornar mais competitiva”, aponta.

Hobold lembra que a Região Carbonífera se caracteriza pela diversificação da economia, no entanto, isso não se reflete nas vendas ao exterior. “Na nossa região, basicamente três tipos de produtos representam 80% das exportações. Há potencial para exportar mais”, entende.

Os produtos cerâmicos lideraram a lista dos itens mais vendidos ao exterior no ano passado, somando US$ 108,7 milhões. O valor representa 29,48% de tudo o que foi exportado no período – US$ 368,9 milhões.

 

Cases

O Intercon Acic contou ainda com a apresentação de cases de empresas que já estão inseridas no comércio internacional, como Minamel, Innpro, Tati Albino Modeladores, Celucon, Procer e Plasson.

 

Colaboração – Deize Felisberto/Acic

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *