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Unesc prepara alunos de escolas da região para a cidadania financeira

Atividade que vem sendo aplicada no Cedup faz parte do projeto de extensão da Universidade (Fotos: Divulgação)

Quando se faz referência às finanças normalmente vem à cabeça a aplicação de um conjunto de técnicas e ferramentas para as corporações, mas, mais do que isso, é importante entender a amplitude, o dinamismo e o alcance da área financeira, uma vez que afeta a vida das pessoas e das organizações. Pensando nisso, a Unesc, por meio do projeto de extensão “Educação Financeira nas Escolas”, vem desenvolvendo ao longo dos anos atividades de extensão universitária por meio do estímulo a jovens e adolescentes das escolas de Criciúma. Este ano a atividade está sendo executada com os alunos do segundo ano do curso técnico profissionalizante em Administração, do Centro de Educação Profissional Abílio Paulo (Cedup) de Criciúma. Palestras e oficinas para a aplicação prática dos conhecimentos estão programadas ao longo da atividade.

Conforme o coordenador do projeto, professor Abel Corrêa de Souza, o propósito de capacitar jovens e adolescentes no trato dos recursos financeiros alcança os dois alicerces básicos da missão da Universidade: qualidade e sustentabilidade. “Cerca de 80 alunos estão sendo beneficiados com a ação que envolve professores e bolsistas. Os encontros ocorrem a cada 15 dias no Cedup e têm o intuito de contribuir na qualificação em educação financeira”, destacou.

Segundo ele, serão promovidos debates sobre temáticas das diversas áreas da Ciência da Administração, incluindo temas como Administração Financeira, Análise de Investimentos, Educação Financeira, fontes de recursos, negociação, tomada de decisão e responsabilidade social, que visem estimular a produção científica entre os participantes, além de possibilitar aos acadêmicos bolsistas um maior preparo para atender as expectativas do público-alvo atendido. Estes debates acontecerão nas oficinas a serem realizadas em conjunto de docentes e discentes.

Souza enfatizou que o que se espera é que, após a realização do período de apoio institucional, muitos dos jovens e adolescentes participantes deste projeto, possam ter condições de colocar suas ideias em prática no que tange ao planejamento, acompanhamento e controle dos recursos financeiros, próprios, familiares ou de instituições para as quais prestem serviços. “A atividade vai permitir autonomia econômica e financeira, bem como convívio social mais articulado, além de possibilitar a ampliação de trabalho e renda”, finalizou.

 

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