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Extensão

Unesc realiza capacitação com profissionais da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiências da região

Imersão ocorre na Unesc e ocorrerá em cinco encontros (Fotos: Daniela Savi/Agecom/Unesc)

A Unesc iniciou na manhã desta sexta-feira (27/05) mais uma grande imersão com o propósito de qualificar e dialogar com trabalhadores da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência das regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc). Os encontros são propostos pela Escola de Gestores e realizados na Universidade.

Apresentação do Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Unesc, palestras e estudo de casos, fazem parte da programação. Ao todo, serão cinco encontros buscando a mesma direção: a saúde e bem-estar da população.

A Escola de Gestores é uma iniciativa do CER, serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) conveniado com a Unesc que funciona nas Clínicas Integradas da Universidade. No local, são atendidas pessoas com deficiência física e intelectual das duas regiões do Sul.

Além de ser um Centro Especializado com inúmeras funções técnicas, o CER tem um papel humanitário, como pontuou a coordenadora do Centro, Mágada Tessmann. “O CER tem função fundamental na educação permanente juntos aos municípios no sentido de dialogar e discutir fluxos, terapêuticas e corresponsabilidade do próprio município uma vez que o paciente está no CER, mas pertence ao território e retorna para ele. O CER ajuda no cuidado dos pacientes e também nos torna melhores com esse compartilhamento próximo e com os ensinamentos diários”, disse.

Ela lembrou que a primeira edição da Escola de Gestores ocorreu em maio de 2019. “Naquela ocasião dialogamos com a rede de atendimento nas políticas de saúde, educação e assistência social”, comentou.

Conforme ela, durante a pandemia, os diálogos foram realizados por meio de workshops online. “O CER se posiciona como um potencial articulador da rede, buscando sempre qualificar e fortalecer o trabalho para atendimento as pessoas, pois compreendemos que o contexto social, educacional e de saúde dos pacientes e de suas famílias, exige um trabalho intersetorial”, mencionou.

O coordenador das Clínicas Integradas, professor José Otávio Feltrin, em sua fala de abertura do encontro, salientou a importância da presença de todos na busca pela excelência do trabalho. “As necessidades são diferentes, por isso é fundamental reorganizar e se aprofundar cada dia mais. Por isso temos que pensar nas pessoas”, disse, acrescentando ainda as ações realizadas nas Clínicas da Universidade.

“Vamos compartilhar fluxos e abordar sobre a importância da pessoa que está sendo acolhida, sobre acompanhamento deste paciente e sobre o diagnóstico. É uma forma de troca experiências”, complementou Mágada.

A abertura oficial do evento contou com a apresentação do paciente do CER, Valdecir Gonçalves. Aos 67 anos ele tem superado a cada dia as dificuldades impostas pela Síndrome de Guillain-Barré.

Atualmente, o CER atende quase 500 pacientes e, por mês, são realizados 1,6 mil atendimentos envolvendo 24 profissionais entre assistente social, enfermeiro, farmacêutico, médico, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, cirurgião-dentista, fonoaudiólogo, entre outros.

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