O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Unesc, que faz parte do Movimento Negro de Criciúma participou no sábado (14/05) de um ato contra o racismo. O evento ocorreu na Praça Nereu Ramos, no Centro de Criciúma e levando cerca de 100 pessoas ao local. Com cartazes com a frase: “Parem de matar nossos jovens negros”, eles chamaram a atenção sobre o racismo. Apresentações culturais, exposições, intervenções artísticas e assessoria jurídica fizeram parte da programação.
Quem também estava à frente da ação é Fabrício Silvério Lucas, pai da menina vítima de racismo nas redes sociais, enquanto dançava com o vestido da personagem Bela e foi atacada com comentário racista. “A criança de sete anos está tendo acompanhando psicológico, a proteção e amparo da família. O caso foi registrado na delegacia e é investigado sob sigilo por envolver uma menor. Esse não é o primeiro caso de racismo que acontece em Criciúma, principalmente os casos virtuais durante a pandemia”, comentou a Coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações da Universidade, Janaina Vitório.
Conforme ela, os representantes dos movimentos negros pretendem realizar mais manifestações para que caso como esse e outros sejam evidenciados buscando o apoio da população Criciumense na luta antirracista. “A Unesc entra nessa luta com o Neabi e a Secretaria de Diversidades”, comentou.
O coordenador do Coletivo Chega de Racismo e professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGDE) Alex Sander da Silva, reforçou a importância da ação e de racismo é crime e precisa ser denunciado.