No dicionário, extensão significa “ação de espalhar, difusão”. Fora dele, pode ter ainda mais significados. Na Unesc, quando se fala em extensão, se fala em conhecimento, mudança de cenários, aprendizado, e, sobretudo, compartilhamento. As ações comunitárias estão no DNA da Instituição e ao longo de seus 52 anos de história, têm se fortalecido. E nem mesmo a pandemia de Covid-19 impediu que a Unesc continuasse com as ações nesta área. Prova disso é que na próxima segunda-feira (3/5), a Instituição irá lançar o Programa Território Paulo Freire 2, que vai desenvolver nove projetos nos bairros Pinheirinho e Universitário e arredores, em Criciúma.
Reunindo os novos projetos aos já existentes
Segundo a pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toretti, a extensão está no DNA da Universidade e não há como imaginar a Instituição sem as ações e projetos comunitários. “A Unesc, Instituição Comunitária que logo completará 53 anos de história, tem a extensão como um de seus pilares de atuação. São professores, estudantes e colaboradores que se engajam na construção de um conhecimento de impacto social. A troca de conhecimento, que nasce em nosso campus, vai para além dos muros da Instituição e se torna extremamente importante para a formação profissional e humana dos acadêmicos, e por consequência contribui para a mudança de cenários no espaço onde estamos inseridos”.
A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego, afirma que, por meio da extensão, a Universidade coloca em prática as ações atreladas ao ensino e à pesquisa e destaca toda a sua contribuição social. “A extensão possibilita a formação de um profissional cidadão, de olhar ampliado, e que junto à sociedade tem a possibilidade de produzir um conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes”.
Mudando vidas
“O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na problematização crítica destas relações”. A frase é de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira e a quem a Unesc presta reverência por meio de seu maior programa de extensão, o Território Paulo Freire.
É embasada nos ensinamentos de Freire, que a Instituição desenvolve ações que tenham inserção na realidade social e estimulem o envolvimento acadêmico na discussão e encaminhamentos das demandas da comunidade. Assim, ao falar em extensão, a Unesc enfatiza projetos que dialogam com a comunidade e são fontes de aprendizado acadêmico e humano para alunos e professores.
Todos os cursos da Unesc estão envolvidos com a extensão e os projetos são pensados a partir da realidade local. Assim, as iniciativas interdisciplinares contemplam áreas como cidadania, meio ambiente, cultura, esporte, lazer, economia solidária, saúde coletiva, empreendedorismo, inclusão digital e direitos humanos.
O aluno da segunda fase de Engenharia Civil, William Domiciano, foi apresentado à extensão pelos professores do curso quando ainda era calouro. Gostou tanto da experiência que se inscreveu para participar de um outro projeto. Em 2021, ele participa do “Reconstruindo a Cidadania”, uma parceria entre Unesc, Tintas Farben e Bairro da Juventude para capacitar pessoas para trabalharem na área de pintura. “Aos estudantes, digo que participem o quanto antes de algum projeto de extensão. O conhecimento adquirido é muito grande e o aluno já consegue ter contato com informações a respeito da profissão e das diversas possibilidades de atuação. Quero continuar aproveitando as oportunidades que a Unesc dá de ampliar mais as possibilidades de aprendizado”.