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Unesc entrega estudo técnico que vai contribuir com a redução dos problemas causados pela chuva no norte do Rio Grande do Sul

Análise foi conduzida por profissionais pesquisadores do Iparque, com uso de softwares de geoprocessamento e de modelagem hidrodinâmica (Foto: Assessoria de Mampituba)

Os recorrentes alagamentos e as prejudiciais inundações na região de Mampituba, no Rio Grande do Sul, estão mais próximos do fim. Isso porque profissionais pesquisadores do Iparque (Parque Científico e Tecnológico) da Unesc entregaram, nesta terça-feira (30/30), um estudo técnico para a “Avaliação Hidrológica e Hidrodinâmica da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba”, divisa dos estados catarinense e gaúcho.

A demanda, conforme o coordenador do Centro de Pesquisa e Estudos Ambientais (CPEA), Sérgio Luciano Galatto, foi solicitada pelo poder público do município de Mampituba. Além dos problemas naturais causados pelas fortes chuvas, existem construções e propriedades localizadas nas porções de cheias dos rios. “É onde naturalmente as águas acabam extravasando para fora da sua calha natural, em eventos de fortes chuvas, podendo trazer prejuízo econômico e risco de vida à população local”, explicou.

Os resultados obtidos permitiram à Universidade entregar uma avaliação técnica considerada pelo profissional como robusta, com proposição de medidas para minimizar os problemas gerados com as inundações.

O contexto histórico da região também foi considerado e uma análise multitemporal, por meio da fotointerpretação de imagens e fotografias datadas de 1957, 1978, 2000, 2010, 2013 e 2020, permitiu compreender a dinâmica fluvial dos rios Mampituba e Canoas. “O estudo apresentado é de grande importância, pois provou que a contenção é fundamental bem como é necessária a sua manutenção, tendo como principal objetivo garantir e preservar vidas. Ele servirá de base para, quem sabe, evitar futuras tragédias. Foi um trabalho muito bem elaborado e apresentado pelos profissionais Ives Fiegenbaum e Sérgio Galatto. Esperamos poder fazer novas parcerias para futuros trabalhos”, destacou o Secretário de Meio Ambiente, Sérgio Pereira da Conceição.

Para entregar uma resposta assertiva ao poder público, os pesquisadores da Universidade simularam três cenários com manchas de inundação, empregando modelo hidrodinâmico. O modelo do estudo considerou eventos de chuva de 24 horas, dentro dos períodos de 5, 10, 15, 20, 25, 50 e 100 anos, detalhou o profissional. “Trabalhamos em uma área de 1.211,97 km², inserida na bacia Hidrográfica do Rio Mampituba, que adentra os dois estados”, pontuou Galatto.

O estudo faz ressalva também quanto à importância do papel das Defesas Civis destes municípios, em terem seus Planos de Emergência e de Contingência instituídos, já que é uma região de superávit de inundações.

Além de Galatto, o trabalho contou com a coordenação do engenheiro ambiental Ives Fiegenbaum; engenheiro agrimensor Jori Ramos Pereira e geólogo Gustavo Simão. Os técnicos colaboradores Marina Refatti Fagundes, Mariluci Pereira, Alan Sezara de Souza e o acadêmico Fabiano Cardoso de Souza também contribuíram com o projeto.

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