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Unesc 52 anos: pesquisa e pós-graduação em evidência

Tarde contou com palestra do presidente da Capes, professor doutor Benedito Aguiar (Imagem: ReproduçãoYouTube)

A pesquisa universitária e o ensino de pós-graduação são dois dos pilares da Unesc, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do Sul de Santa Catarina. Na tarde desta segunda-feira (22/6), primeiro dia de comemorações virtuais pelos 52 anos da Universidade, estes assuntos, que se relacionam dentro da academia, estiveram em destaque durante palestra do presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), professor doutor Benedito Aguiar. “É um momento significativo para a Universidade e para instituições de ensino de todo o Brasil, principalmente neste momento de crise sanitária em todo o mundo, quando estamos percebendo toda a importância de se investir em construção de conhecimento”, afirmou a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta.

 

Ao todo, a Universidade conta seis linhas de especialização, sete de mestrado, cinco de doutorado e uma de mestrado profissional, contemplando áreas de Gestão, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Desenvolvimento Socioeconômico, Engenharias, Direito e Tecnologias. Dentro destes programas, são 83 pesquisadores e mais de 520 alunos de mestrado e doutorado. “Entre os mais importantes valores, de cada um destes, está a transformação social. Nossas pesquisas, e suas iniciativas, estão inseridas na comunidade, zelando por cada aspecto de necessidade da nossa região”, enalteceu Luciane.

Antes da palestra, a história da pesquisa e dos (PPGs Programas de Pós-Graduação) da Unesc foi apresentada, durante o webinar “Trajetória da Pesquisa e Pós-Graduação stricto sensu da Unesc”, mediado pelo pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Oscar Montedo. Após conhecer a trajetória dos programas de pós-graduação em exercício.

Conforme a pró-reitora acadêmica da Instituição, Indianara Reynaud Toreti, estes momentos evidenciam uma importante parte da história da Unesc. “São aproximadamente 20 programas de Pós-Graduação produzindo conhecimento científico para suprir demandas regionais, nacionais e mundiais. Atualmente, contamos com mais de 520 grupos de pesquisa registrados, um número significativo que mostra o quanto podemos contribuir para o desenvolvimento e nos inserimos nos cenários nacional e internacional”, afirmou.

Pós-graduação e pesquisa como resposta para o futuro do Brasil

Em sua fala, Aguiar abordou a história do ensino de pós-graduação, criado em 1969; o sistema no Brasil, regulamentado pela CAPES, uma fundação vinculada ao MEC (Ministério da Educação) e que atua na expansão e consolidação dos mestrados e doutorados, e o contexto atual para o desenvolvimento de pesquisas.

Em todo o território nacional, existem 4.649 programas de pós-graduação e 6.947 cursos em atividade, sendo 3.653 mestrados e 2.405 doutorados. Dentro dos programas profissionais, são 889 turmas. “Nos últimos 12 anos tivemos um desempenho extraordinário. A região norte do país teve um aumento de 155%, no nordeste 124%, no centro-oeste 124% e na região Sul, onde a Unesc está, 106%.”, destacou Aguiar.

Segundo o palestrante, este crescimento se deve ao olhar das instituições de ensino para as necessidade da região, a exemplo da atuação da Unesc em Criciúma. “A pesquisa e a pós-graduação devem ser vistas como algo de fundamental importância para o seguimento de um país, principalmente no fator socioeconômico. Isso contribui para a redução da desassimetria social na região onde ela está inserida, alavancando o conhecimento científico, tecnológico, econômico e social”, completou.

No Brasil, apenas 17% dos programas de pós-graduação são considerados de excelência, com nota 6 e 7. Dentro deste seleto grupo, está o PPGCS (Pós-Graduação em Ciências da Saúde) da Unesc.

Cuidado com os livros e preservação do conhecimento

Dentro da programação da tarde desta segunda-feira esteve também a oficina de higienização e prevenção de danificação de livros, realizada pela restauradora do Cedoc (de Memória e Documentação da Unesc), Selma Leepklna Dassi. Durante os 30 minutos do encontro virtual, Selma apresentou livros danificados, explicou o que havia ocorrido em cada caso e deu dicas do que pode ser feito para prevenir os danos às obras, muitas vezes irreversíveis.

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