Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
Geral

Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação avalia como positivo o cenário para as exportações da Amrec e da Amesc

Conjuntura está favorecendo venda para o exterior de produtos como os cerâmicos (Foto: Divulgação)

A economia como um todo, foi atingida em função da pandemia de Covid-19. Mas em meio aos problemas nesta área, o cenário tem se apresentado favorável ao comércio exterior, especialmente no que diz respeito à exportação de produtos in natura e manufaturados. De acordo com a análise do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc, a hora é interessante para a indústria regional, que se destaca na produção de carnes, cerâmica, máquinas e aparelhos, mel natural, produtos plásticos, pigmentos, produtos agrícolas, entre outros.

Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) referentes ao comércio exterior no ano de 2019, produtos como tabaco, revestimentos cerâmicos, carnes e miudezas, produtos plásticos e arroz tem forte participação nas exportações de municípios da Amrec e Amesc, quando não correspondem a sua totalidade como o caso do arroz em Jacinto Machado.

Em municípios polo como Araranguá, as exportações de tabaco contribuíram com US$ 62,3 milhões em 2019, o que corresponde a 72% do total obtido com a venda para o exterior pelo município. Já em Criciúma, o comércio de produtos cerâmicos com outros países foi responsável no ano passado, por 56% do montante obtido, que em cifras foi US$ 45,4 milhões.

Segundo uma das coordenadoras do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc, a professora doutora Melissa Watanabe, as regiões apresentam um grupo de atividades econômicas com competência para o comércio exterior e os os dados mostram que alguns setores já apresentam competitividade em exportações e neste processo pós-pandemia, podem melhorar o seu desempenho. “Toda a conjuntura de cenários a qual existe um câmbio que favorece a exportação, somado a uma competitividade da cadeia produtiva e diminuição de estoques em alguns países, colabora para que as regiões possam ter uma melhora na sua performance com exportação”, afirma.

Melissa destaca que esforços em comum entre governo (com políticas públicas para a facilitação das exportações), universidade (como fonte de conhecimento e inovação) e empresários (engajados e alinhados entre si no fortalecimento do setor) como importantes para o desenvolvimento de um ambiente cada vez mais propício para o comércio exterior. “A lógica é trazer todos para contribuir no desenvolvimento da participação das empresas regionais no mercado internacional. O aumento das vendas para o exterior gera necessidade de mais produção, o que significa emprego e renda para a região e mais dinheiro girando na economia”, comenta a professora.

Análise de cenários

Com as atividades iniciadas em 2020, o Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc trabalha com a análise e coleta de dados primordiais para a correta avaliação do cenário socioeconômico. Com a pandemia de Covid-19, o Observatório detectou a necessidade ainda maior de informações rápidas e de fácil acesso para a tomada de decisões de gestores públicos e privados.

O Observatório trará informes semanais sobre os diferentes setores da economia regional e será lançado oficialmente nesta quarta-feira (10/6) no segundo webinar da campanha “O Sul do Estado Pós-pandemia – Prontos para recomeçar hoje”, às 19 horas, no canal da Unesc TV no YouTube.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *