Com o objetivo de celebrar a semana do idoso, a Unesc, por meio do Programa de Atenção Multidisciplinar à saúde do Idoso (Pamsi), promoveu uma palestra com a professora do Curso de Medicina, a médica Cláudia Heluany Helianto. A ação foi realizada no Auditório Edson Rodrigues, localizado no bloco P da instituição. Estavam presentes, a pró-reitora Gisele Coelho Lopes, a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, professora Fernanda Sônego, a diretora de Ensino Presencial, Gislene Camargo, a coordenadora do projeto Lara Canever e a professora do curso de Enfermagem, Neiva Junkes Hoepers.
Também estiveram no encontro, as cinco acadêmicas que participam do grupo como extensionistas. São elas: Caroline Joaquim, Naíla Maciel Andrade, Aline Canarin, Eduarda Molinari e Lais Isopo. Elas estudam, respectivamente, nos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Enfermagem, e Nutrição.
A pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão da Unesc, Gisele Coelho Lopes, salientou a importância de as pessoas viverem ciclos diferentes para que possam tirar o melhor de cada momento da vida.
“Quando a gente se percebe na melhor idade, conseguimos perceber o quanto crescemos enquanto pessoa e o quanto somamos na vida daqueles que estão ao nosso redor. Logo, o papel da Universidade é fazer as pessoas construírem novos ciclos e que ninguém deve pensar que ao encerrar o período laboral, a vida se estagnou. Isso porque a vida é muito mais do que uma jornada de trabalho”, analisa.
Uma mensagem importante
A médica e professora Cláudia Heluany Helianto, ficou encarregada de transmitir mensagens de apoio e orientações ao público presente, que era composto na grande maioria por mulheres. Segundo ela, o Brasil é o sexto país do mundo em número de idosos.
“Em 2040, um quarto da população vai ter mais de 60 anos. Por esse motivo, é importante se preparar para esse momento é uma das maneiras de alcançar esse objetivo, é que vocês estão fazendo aqui: grupos independentes, como de Universidades, igrejas ou clube de mães”, pontua.
Ela ainda lembra que durante a infância e adolescência, costumamos ouvir meios de se tornar adultos, mas nos enganamos quando esperamos que alguém venha nos ensinar a envelhecer.
“Nós que devemos descobrir como ser idosos felizes. Somos nós que devemos assumir o controle da nossa vida. Se a gente ficar pensando apenas na nossa juventude, é possível que não tenhamos apenas boas lembranças. Por isso, é importante viver olhando para frente”, destaca.
Benefícios gerados
A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, professora Fernanda Sônego, afirma que o Pamsi contribui para a melhoria da saúde física e mental dos idosos, oportunizando uma melhoria na qualidade de vida.
“Contribui também com a integração e acesso a informações e atividades que auxiliam para que eles continuem ativos, sejam agentes da sua história e autônomos”, pontua.
Uma das participantes da palestra foi a senhora Maura Aguiar. Ela conta que conheceu as atividades por meio de uma vizinha.
“Já faz uns oito anos que venho frequentando o grupo. Na época eu tinha um problema no joelho e como aqui tem hidroginástica resolvi aproveitar a oportunidade, inclusive, não gosto de faltar e sou muito participativa”, relata.
Sobre o projeto
Segundo a coordenadora do projeto, Lara Canever, o Pamsi é uma atividade de Extensão voltado à população idosa e que oportuniza a integração dos participantes ao meio acadêmico.
“Ele abrange os cursos de Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Medicina e Biomedicina. Com isso, nós conseguimos trabalhar múltiplas abordagens, principalmente a hidroginástica que é muito desejada pelos participantes, mas sem esquecer de ações voltadas à saúde”, comenta.
A estudante Caroline Joaquim lembra que conheceu o projeto há aproximadamente um ano por meio das redes sociais e quando soube que havia uma vaga para integrar o grupo de profissionais, decidiu ingressar.
“Os encontros são duas vezes por semana com duração de 45 minutos. Por serem pessoas de mais idade, é preciso aplicar uma metodologia específica para esse público. Quanto à minha experiência, está sendo muito positiva porque eu amo trabalhar com pessoas idosas”, relata.