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Saúde

Novo projeto da Unesc oferece atendimento gratuito em acupuntura e práticas integrativas

Serviços são complementares ao processo de reabilitação e tratamentos similares (Fotos: Leonardo Ferreira)

O processo de reabilitação física ou mental pode ser incômodo e desafiador. O paciente tem em sua rotina as dores, os compromissos com a saúde e as responsabilidades da vida, para além da recuperação. Quem necessita de auxílio neste percurso, a partir desta segunda-feira (23/11), já pode contar com o amparo especial do projeto AMAPI (Atendimento Multidisciplinar em Acupuntura e Práticas Integrativas), que oferece atendimentos gratuitos e especializados desenvolvidos na Unesc.

São casos como os da primeira paciente, a Mônica Pavuk da Silva. Ela trabalhou como caixa de supermercado por mais de dois anos, sempre desenvolvendo as mesmas atividades repetitivas. Essa rotina ocasionou em problemas de saúde, ósseos, nervosos e até musculares. “Minhas dores começam na lombar e na cervical, irradiando para os braços e perna direita”, explica.

Para tratar as dores, ela iniciou um tratamento de fisioterapia na Universidade. Porém, a necessidade de uma intervenção cirúrgica impediu a retomada das consultas até fevereiro ou março de 2021. Quando sem alternativas, a paciente ficou sabendo do projeto AMAPI e encontrou um espaço de acolhimento e de carinho para tratar suas dores.

Minutos após a consulta inicial, uma pequena entrevista para a identificação e planejamento do tratamento, Mônica já teve sua primeira sessão de acupuntura. Assim como Mônica, quem necessita recorrer a um tratamento especializado em práticas integrativas pode procurar Clinica de Fisioterapia da Unesc, no telefone (48) 3431-2654.

Conforme a coordenadora do projeto, professora doutora Évelin Vicente, as primeiras consultas serão restritas à acupuntura e o objetivo é expandir as opções de tratamento após algumas semanas. Auriculoterapia, cromoauriculoterapia, aromaterapia e outros serviços serão incluídos no projeto. “A criação do AMAPI busca sair do convencional. A proposta é agregar as práticas em auxílio ao processo de reabilitação e terapêutico dos pacientes, com o foco no bem-estar e podendo ajudar na redução de dores, ansiedade, depressão, cefaleia e trazendo muitos benefícios. São tratamentos de bastante eficácia”, pontuou.

O projeto inicia com a oferta de tratamentos semanais, todas segunda-feira em parceria com o Nupac-ST (Núcleo de Promoção e Atenção Clínica à Saúde do Trabalhador) e Amovi (Associação Amor a Vida), que encaminharão pacientes que necessitarem da abordagem oferecida.

Conforme houver possibilidade, será realizada a inserção de estudantes da área de saúde, agregando também à construção dos saberes científicos, formação acadêmica e a capacidade de atendimentos.

Além de Evelin, o projeto voluntário tem a coordenação do professor mestre e coordenador do Curso de Biomedicina, Emanuel de Souza; do professor mestre do curso de Fisioterapia, Lee Gi Fan, e da professora doutora do curso de Farmácia, Flavia Rego.

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