
A Unesc conquistou reconhecimento internacional ao ficar entre os três primeiros colocados no Prêmio Internacional de Sustentabilidade Brasil–Portugal 2025, realizado neste mês, em Minas Gerais. A Universidade foi destaque ao ter dois projetos entre os três primeiros colocados no prêmio: o Museu de Zoologia Profª Morgana Cirimbelli Gaidzinski, premiado na categoria Ambiental com o projeto Educação e Ciência para a Conservação da Vida; e a Farmácia Solidária, reconhecida na categoria Social.
O programa de Extensão Território Paulo Freire também recebeu certificado de participação, na categoria Master em Sustentabilidade.
O prêmio tem como propósito valorizar e divulgar iniciativas inovadoras em sustentabilidade e meio ambiente, incentivando boas práticas, o intercâmbio tecnológico e o desenvolvimento socioeconômico entre os dois países. A iniciativa conta com o apoio da Embaixada de Portugal no Brasil, do Consulado de Portugal em Belo Horizonte, da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).
Nesta primeira edição, a Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – Minas Gerais recebeu 113 projetos, dos quais 64 foram elegíveis para avaliação. As propostas concorreram nas categorias Ambiental, Social, Governança e Máster de Sustentabilidade, sendo analisadas por uma comissão julgadora especializada.
Para a reitora em exercício da Unesc, Gisele Silveira Coelho Lopes, o reconhecimento internacional mostra o papel relevante da Universidade. “Estar entre os três primeiros colocados em um prêmio que envolve Brasil e Portugal representa um importante reconhecimento para toda a nossa comunidade acadêmica. A Unesc tem a sustentabilidade como um de seus pilares institucionais, e esse resultado comprova que estamos no caminho certo, desenvolvendo ciência, promovendo a solidariedade e transformando vidas por meio do conhecimento”, destacou Gisele.
Durante a solenidade de premiação, o presidente da Câmara Portuguesa de Comércio do Brasil–MG, Miguel Jerônimo, destacou que o reconhecimento vai além da celebração de boas práticas. “O prêmio representa um ponto de partida para novas colaborações, soluções e um futuro mais sustentável”, afirmou. Ele ressaltou ainda que a primeira edição do prêmio ocorreu em sintonia com a COP 30, que será realizada neste ano em Belém (PA).
“Vivemos tempos conturbados no que toca às questões ambientais e, por isso, é urgente valorizar, apoiar e replicar os exemplos que fazem a diferença”, destacou.
Alexandre Melo, que é presidente do Conselho de Relações Internacionais da FIEMG, compôs a mesa solene. Ele lembrou que a sustentabilidade é um dos pilares da indústria há alguns anos, sobretudo em Minas Gerais, sendo um “componente fundamental para competitividade do segmento”. Melo citou ainda iniciativas da FIEMG nessa direção, como descarbonização de processos produtivos e pesquisa com terras raras. A Federação e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) são apoiadores do prêmio.