Ações Comunitárias

Projeto de Extensão da Unesc leva conscientização sobre preservação do Meio Ambiente aos alunos da Escola Estadual Marcos Rovaris

Parceria entre os cursos de Direito e Ciências Biológicas aborda a educação e a cidadania ambiental (Fotos: Décio Batista/Agecom/Unesc)

O projeto de Extensão “Cambia – Educação e Cidadania Ambiental”, realizou na manhã desta terça-feira (14/10), o segundo encontro com os alunos do segundo ano do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Coronel Marcos Rovaris, do bairro Pinheirinho em Criciúma.

As atividades buscam promover a educação ambiental e a cidadania ambiental na comunidade do chamado Território Paulo Freire II – Pinheirinho/Universitário, sob coordenação do professor do curso de Direito, Diogo Lents Meller, com o apoio dos acadêmicos Otávio Vargas, do curso de Ciências Biológicas e de Beatriz Zeferino, também do curso de Direito.

Segundo Meller, a proposta tem o intuito de trabalhar a educação ambiental com jovens e adultos.

“Nós já concluímos um primeiro ciclo com jovens de até 13 anos e agora estamos iniciando essa conversa com os alunos. Nosso objetivo é que até o final do ano possamos concluir o projeto, trabalhando com
a comunidade de adultos e lideranças comunitárias. A ação visa conscientizar e despertar o papel do cidadão para a defesa e direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado por meio das suas ações, fiscalização e atitudes. A nossa saúde depende da natureza, o nosso trabalho depende de um planeta saudável, assim, todo o nosso bate-papo procura tratar esse assunto com uma linguagem que seja acessível conforme as faixas etárias que são trabalhadas”, explicou o professor.

Ainda, conforme o professor, o projeto é interdisciplinar. “Nessa atividade unimos a parte da Ciências Biológicas, principalmente por meio da conscientização e da percepção ambiental, destacando o nosso vínculo com o meio ambiente e a nossa necessidade de ter o planeta ecologicamente equilibrado. Já nas questões legais, abordamos o Direito Fundamental ao Meio Ambiente, vinculado ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, e a concretização de outros direitos fundamentais, como educação, saúde, desenvolvimento socioeconômico, dentre outros. Após os cinco encontros previstos, para conclusão final, serão produzidos e divulgados no Instagram da escola, pelos próprios alunos, vídeos de conscientização ambiental”, concluiu Meller.

Conforme a assistente técnica pedagógica da Escola, Márcia Lopes, todos os projetos da Unesc são muito bem-vindos na instituição. “Esse projeto vem ao encontro de algumas disciplinas que nós temos e que vão servir para os nossos alunos. A questão do meio ambiente, a questão da legalidade de tudo que aborda esse assunto, se torna muito importante neste momento para toda a sociedade, para a nossa escola, para o país e para o mundo. É um tema fundamental principalmente para essa geração, onde percebemos que isso faz uma grande diferença, pois eles têm uma consciência bem maior do que a nossa, e sabem que é imprescindível para a perpetuação da vida no planeta”, comentou a assistente.

Experiências construtiva

A extensionista neste projeto, Beatriz Zeferino, revela que conheceu a atividade dentro de sala de aula e o assunto a motivou a procurar o professor responsável.

“Ter a chance de aplicar os conhecimentos do ambiente jurídico para as salas de aula da escola é muito importante, inclusive temos a Lei 9.735 que nos incentiva a disseminar essa prática de conscientização ambiental às pessoas para que elas desenvolvam uma consciência crítica. É gratificante poder ver as respostas dos alunos com as suas percepções como agentes que podem contribuir com a preservação do Meio Ambiente. Por isso, também é importante usar uma linguagem adequada para levar esses ensinamentos aos alunos”, declarou a acadêmica.

O projeto

O termo Cambia significa “mudar, mudança ou relação de troca” e o projeto “Cambia: educação e cidadania ambiental”, visa promover a educação ambiental e a cidadania ambiental na comunidade do Território Paulo Freire II – Pinheirinho Universitário, por meio da realização de oficinas que integram saberes científicos e locais, visando a conscientização e a ação transformadora frente aos desafios ambientais identificados, especialmente o acúmulo de resíduos nas bocas de lobo e as consequentes cheias.

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