A Praça Nereu Ramos, em Criciúma, foi palco de uma ação especial promovida pelos professores e estudantes do curso de Farmácia da Unesc, em comemoração ao Dia Internacional do Farmacêutico. Com o objetivo de aproximar a população de cuidados essenciais à saúde, eles realizaram atendimentos gratuitos, como aferição de pressão arterial; auriculoterapia; orientações sobre medicamentos; além de experiência sensorial com plantas medicinais.
A iniciativa, que teve o apoio de profissionais da residência multiprofissional e da Diretora Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, também ofereceu a oportunidade para que os estudantes colocassem em prática os conhecimentos e para a comunidade ter acesso a orientações sobre o uso correto de medicamentos e alternativas de tratamentos naturais, como a fitoterapia.
A coordenadora da atividade, Carla Maragno, salientou a importância da experiência para a formação dos acadêmicos. “Oferecemos diversos serviços e orientações. Além da aferição de pressão e auriculoterapia, temos uma experiência sensorial com plantas medicinais e orientamos a população sobre como acessar medicamentos nos serviços de saúde”, explicou.
Apoio
Carla também enfatizou o papel da Farmácia Solidária da Unesc como ponto de apoio essencial para aqueles que têm dificuldade em adquirir medicamentos. “Enquanto as pessoas participam dos serviços, conversamos sobre quais medicamentos elas utilizam e como acessam. Quando não conseguem adquiri-los, indicamos a Farmácia Solidária, onde podem verificar a disponibilidade gratuitamente”, completou.
A comunidade local se mostrou receptiva à iniciativa como, por exemplo, o aposentado Reinaldo Nunes que utilizou os serviços. “Achei essa ação ótima. Aproveitei para aferir a pressão e fazer, pela primeira vez, auriculoterapia”, contou ele, satisfeito com a experiência.
Terezinha dos Santos Gonçalves também participou e elogiou a ação. “Tirei algumas dúvidas sobre medicações e os serviços. Achei a iniciativa muito interessante”, comentou.
Para os estudantes, a iniciativa foi uma oportunidade para se aproximar da prática. A acadêmica da oitava fase, Camilly Santos Lopes, relatou satisfação em participar diretamente do atendimento à população.
“Eu gosto muito da área clínica e de falar com os pacientes. Muitas vezes as pessoas adquirem medicamentos e não sabem quais estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por isso precisam de orientação. Hoje, conseguimos orientar pessoas que estavam tomando medicamentos de forma incorreta ou usando dispositivos inaladores de forma errada. Fazer essa diferença na saúde dos pacientes é gratificante”, disse Camilly.
Letícia Zanelatto Martinello, também da oitava fase, ressaltou a importância de sair do ambiente acadêmico e vivenciar a prática. “A ação foi importante para nós, futuros profissionais. Ir para a praça, conversar com as pessoas, entender as suas vivências e ajudá-las a acessar os medicamentos e passar as informações de maneira adequada é algo gratificante”, afirmou.