Colégio Unesc/Ensino Fundamental e Médio

Com apoio da Unesc, vôlei de Criciúma vive fase dourada
e chega ao topo da base nacional

Time formado por alunas do Colégio da Universidade garante vaga no Brasileiro Sub-17, acesso à Superliga B e pódio nos Jogos da Juventude, coroando cinco anos de trabalho e formação. (Fotos: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc)

A equipe feminina de vôlei do Mampituba/FME Criciúma/Radar/Unesc segue entre os principais nomes da base nacional. Em poucos dias, o grupo garantiu vaga na etapa final do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) Sub-17, conquistou o vice-campeonato da Superliga C, com acesso à Superliga B, e ficou entre os três melhores colégios do país nos Jogos da Juventude. O time conta com alunas do Colégio Unesc, orgulho que reflete o investimento em formação integral.

O desempenho marca a consolidação de um ciclo de cinco anos de formação e consolida o projeto desenvolvido em parceria entre o Mampituba, a FME Criciúma e a Unesc.  Mais que troféus e medalhas, esses resultados simbolizam crescimento, esforço coletivo e sonhos que se tornam reais. O esporte ensina a lidar com desafios, a respeitar o outro e a acreditar em si mesmo. Ver nossas alunas vivenciando isso é motivo de satisfação. São conquistas que mostram que a formação vai além da sala de aula e acontece também nas quadras, nas vitórias e nas lições que ficam”, salientou a reitora em exercício Gisele Silveira Coelho Lopes.

Os resultados também comprovam a consistência do projeto. “Jogamos três competições simultâneas e todas com resultados expressivos. Com o terceiro lugar nos Jogos da Juventude, a vaga para o Brasileiro Sub-17 e o vice-campeonato da Superliga C, todos os objetivos foram alcançados”, resumiu o técnico Moacir Vefago Junior.

A vaga para a disputa do Nacional Sub-17, que ocorrerá em Saquarema, no Rio de Janeiro, veio após o vice na etapa classificatória do Brasileiro, disputada em Fortaleza. As criciumenses venceram o Pinheiros por 3 sets a 1 nas quartas de final e a Avofel por 3 a 0 na semifinal. Na decisão, foi superado pelo Flamengo. Três atletas foram escolhidas para a Seleção do campeonato: Carol Machado (melhor central), Beatriz Tiemi (melhor levantadora) e Júlia Amaro, eleita melhor atleta da competição.

“O resultado veio em Fortaleza. Perdemos três jogos na classificatória, mas vencemos o melhor time do Brasil nas quartas de final. Isso mostra que, quando queremos de verdade, conseguimos. Tudo tem um propósito”, contou Júlia.

Dividir para somar

Enquanto parte do grupo disputava o Brasileiro, a outra metade da equipe representava o clube na Superliga C, em Maringá, no Paraná. Com três vitórias em cinco jogos, o time chegou à final e garantiu o acesso à Superliga B, segunda maior competição do país.

“Hoje fechamos um ciclo com chave de ouro. Jogar uma Superliga B faz com que todos queiram estar no nosso projeto. No Brasil, dá para contar nos dedos quem investe na base, na formação universitária e na transição para o profissional. Esse é o diferencial do nosso trabalho: dar início, meio e destino às atletas”, destacou Vefago.

O projeto é mantido pela Sociedade Recreativa Mampituba por meio de convênio com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e apoio do Governo Federal via Lei de Incentivo ao Esporte. Também conta com a parceria da Fundação Municipal de Esportes de Criciúma (FME), Levve Ortopedia, URC Diagnósticos por Imagem, Hospital São José, Empresas Radar, Unesc, Farben, Bistek, Spillere Sports, Restaurante Andrade, Doce Pão, Hotel Zata e Colégio Unesc.

“Eu também fui atleta da Unesc, recebi bolsa para jogar e estudar. Hoje já são doze universitárias formadas pelo voleibol e por essas parcerias. É um ciclo que transforma vidas”, ressaltou o técnico Luciano Carvalho.

Para o futuro, o foco segue no Brasileiro Sub-19, que será realizado em Criciúma na próxima semana.  “O equilíbrio entre estudo e esporte depende delas, e elas têm essa consciência. Fazemos adaptações quando necessário, mas elas cumprem suas responsabilidades. São meninas educadas, comprometidas e que entendem o valor da formação completa”, citou a diretora do Colégio Unesc, Marcela Gava.

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