Na noite desta sexta-feira (23/7), mais uma formatura foi realizada, mais acadêmicos diplomados, mais profissionais formados. Graduandos e graduandas de Biomedicina e Odontologia, alcançaram e conquistaram o direito e o orgulho de mostrar para todos, seus diplomas. A solenidade em tempo de pandemia, foi simples, mas cheia de significados. A emoção de bacharéis, bacharelas, professores e familiares foi radiante e contagiante. No rosto de cada um, uma mistura de expressão de dever cumprido com os novos desafios que vem pela frente.
O tempo passou rápido e após oito semestres para os biomédicos, e 10 semestres para os odontólogos, relembrar todo este período foi o que fez a oradora da turma de Odontologia, Camila de Souza Abel, ao citar Mário Quintana. “Já repararam como é bom dizer o ano passado. E como que a gente tivesse atravessado um rio, deixando, deixando tudo na outra margem. Tudo sim, tudo mesmo. Porque embora nesse tudo tem algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraordinária sensação de alívio. Quem diria que chegaríamos até aqui, com saúde, mais resolutivos, maduros e ainda cheio de novos sonhos”, com a voz embargada discursou a oradora.
Para passar a mensagem da turma de Biomedicina, a oradora Milaine Aguiar Réus, iniciou sua fala agradecendo a Deus, aos mestres, pais e familiares. “Todos são protagonistas desta conquista. Nos apoiaram muitas vezes, abriram mão de algumas coisas para que pudéssemos chegar até aqui. Alguns tiveram que conviver com a distância e a saudade, abraçar e confortar mesmo de longe. Nossa profunda gratidão. E por fim, mas não menos importante, nossos queridos colegas por todos os momentos compartilhados, por todos os momentos de convívio, os bons e os maus também. Que cada um siga seu caminho e atravessem suas correntezas, se realizem e nunca parem de sonhar, honrando o juramento que acabamos de fazer, exercendo nossa profissão com amor, ética e humanidade para ajudar as pessoas”. Com um grito de “conseguimos!”, a graduanda encerrou o seu pronunciamento.
A reitora e paraninfa dos formandos, Luciane Bisognin Ceretta, iniciou a sua fala relembrando da época de criação dos cursos de Biomedicina e Odontologia. “Que emoção a minha, ser a paraninfa de dois cursos que participei ativamente da construção pedagógica e estrutural. Quero por isso mesmo, fazer referência ao grupo de colegas que fez esses cursos acontecerem desde o princípio e posso assegurar, que lutaram a boa luta.
Na Biomedicina a professora Vanessa Moraes de Andrade e na Odontologia o professor Renan Antonio Ceretta, professores Fernanda Sônego, Diego Pires e Patricia Pires que desde o princípio estiveram juntos nesta construção”.
Em seu discurso, a reitora ainda fez uma menção honrosa ao professor Fabiano Goulart Azambuja. “Seguramente estaria dentre os homenageados se entre nós estivesse. Asseguro-lhes, no entanto, que muito mais do que imaginam, ele os acompanha pelos laços do afeto que não se rompem com o parecer do corpo físico. A ele, rendo a minha homenagem pessoal e também, seguramente dos colegas professores se a tribuna usassem neste ato”, registrou.
Na sua fala voltada para os bacharéis e bacharelas, a paraninfa foi incisiva em suas palavras. “Cultivo na vida alguns preceitos, os quais lhes indico neste rito de passagem da vida de estudante para a vida profissional: Creiam no bem, na justiça, no amor e na tolerância. Creiam na gentileza e no bom humor como uma boa forma de realizá-los.Sejam leais as escolhas que fizerem e não tenham medo nem vergonha de mudar de rota se perceberem equívocos na caminhada. Eles só acontecem com quem se desafia e o erro não deve, jamais ser um compromisso de vocês. Voem alto, mergulhem fundo, encontrem o próprio caminho. Não tenham medo de tentar, de recomeçar, de insistir. O maior naufrágio é não partir”, completou.
A noite também como de costume foi dia de homenagear aqueles que ajudaram na caminhada até aqui. Os professores Hugo Galvane Zapelini e Luiz Felipe Búrigo Furlaneto, foram os patronos das turmas de Biomedicina e Odontologia, respectivamente.