Quatro representantes da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão por meio da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc participaram do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop-Sul), que ocorreu na Universidade de Joinville (Univille).
O evento tem como objetivo congregar os responsáveis pela Pesquisa e Pós-graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas, comunitárias e privadas com sede em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
O fórum contou com a presença de representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc); da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), entre outros.
A pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, salienta que a participação da Unesc permitiu a compreensão sobre como a Capes e o PNPG sinalizam a inserção das Instituições Comunitárias na pauta nacional.
“Percebemos que as estratégias da nossa Universidade com relação à Pesquisa e à Pós-graduação estão alinhadas com as diretrizes nacionais como, por exemplo, a Internacionalização como uma política institucional, com o investimento na formação em idiomas para pesquisadores, técnicos e estudantes da Pós-graduação Stricto Sensu; programas institucionais voltados à Extensão com editais de fomento institucionais que fortalecem a presença da Universidade na comunidade; a inserção da ciência na sociedade para a divulgação das pesquisas e da importância do que fazemos na Pós-graduação Stricto Sensu; a interlocução da Pós-graduação Stricto Sensu com a graduação e o apoio aos nossos programas para um desempenho qualificado na próxima Quadrienal da Capes que se encerra no final de 2024”, comenta.
Reflexão
Ainda conforme Gisele, o Foprop-Sul foi provocativo, pois trouxe pontos importantes que as instituições de Ensino Superior precisarão considerar. “Entre estes tópicos, estão as diretrizes nacionais para a pós-graduação Stricto Sensu, com atenção à interlocução com o setor produtivo e a indústria de manufatura para a inserção de cientistas no mundo do trabalho e não estritamente para uma carreira acadêmica, além do desenvolvimento de teses e dissertações com participação e voltadas às necessidades do setor produtivo e público; o desenvolvimento de competências empreendedoras no perfil dos estudantes de Pós-Graduação Stricto Sensu para que sejam empregadores e gerem emprego e renda; a importância de programas em rede para a formação de mestres e doutores para a redução das assimetrias regionais; uma produção científica mais alinhada às necessidades com os objetivos do desenvolvimento sustentável, mas sobretudo que apresentem proposições para a solução de problemas estruturantes da sociedade”, cita a pró-reitora.
Também presente no evento, o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc, Ismael Gonçalves, enfatiza que a participação permite conhecer o que acontece nos demais estados e Instituições. “A nossa presença marca o lugar da Universidade Comunitária como produtora de conhecimento qualificado. O Foprop-Sul é um importante espaço de troca de experiências e, sobretudo, de planejamento da Pós-graduação que tem sido entendida como um dos elementos propulsores do desenvolvimento regional”, fala.
De acordo com o diretor, demonstrar a potência da produção científica das Universidades Comunitárias demarca o lugar no sistema nacional de Pós-graduação e a importância na interiorização da Pesquisa.
“Debatemos questões e problemas comuns às nossas instituições, com a perspectiva de criar soluções conjuntas e de alto impacto na produção de conhecimento. Também falamos sobre a necessidade de a Pós-graduação estar inserida na comunidade e sobre o fato de que a produção científica deve estar ligada a problemas complexos, pensando conjuntamente como resolver questões comuns dos países do Sul”, acrescenta.
Oportunidades
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