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Alesc e Secretaria de Estado da Saúde realizam seminário para atendimento a pessoas estomizadas na Unesc

O encontro, que conta com diversas palestras, encerra nesta quarta-feira (28/06), no Auditório Ruy Hulse

Profissionais que atuam na Atenção Primária de toda a região Sul participam até quarta-feira (28/06) do Seminário de Capacitação na Atenção à Saúde das Pessoas com Estomias Intestinais, Urinárias e /ou Fístulas Cutâneas. 

O debate, que ocorre no Auditório Ruy Hulse, na Unesc, é organizado pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Universidade, e tem como objetivo aperfeiçoar o trabalho dos profissionais da saúde que atuam com esses pacientes no estado. Em Santa Catarina, quase cinco mil pessoas usam bolsa de estomia, também chamada de ostomia. 

Durante dois dias de evento os profissionais de saúde estão sendo instruídos em uma variedade de tópicos, incluindo anatomia e fisiologia dos sistemas intestinal e urinário, diferentes tipos de estomias e suas indicações, possíveis complicações e tratamento de lesões, além do atendimento de crianças com estomias. 

Além das sessões teóricas, os profissionais também terão a oportunidade de adquirir conhecimento prático, aprendendo a manusear os insumos utilizados em pacientes com estomias urinárias, intestinais e respiratórias.

Conforme a coordenadora da saúde da pessoa com deficiência da Secretaria de Estado da Saúde, Jaqueline Reginatto, essa abordagem abrangente da capacitação proporcionará aos profissionais as habilidades e o conhecimento necessários para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes estomizados. 

“Ao combinar teoria e prática, os profissionais estarão melhor preparados para enfrentar os desafios específicos e oferecer cuidados especializados, promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes que dependem desses serviços”, acrescenta Jaqueline.

 

Ambulatório Especializado

Também presente no evento, a coordenadora das Clínicas Integradas da Unesc, Carine Cardoso, lembrou dos serviços ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS), na Universidade. 

“Temos um ambulatório especializado no atendimento de pessoas com estomias, juntamente com o Centro Especializado em Reabilitação (CER), para fornecer suporte abrangente aos municípios. Essa iniciativa visa preparar e habilitar os profissionais de forma aprimorada. Com essa parceria, é certo que os profissionais estarão mais bem equipados e preparados”, comentou Carine. 

Segundo Carine, isso irá resultar em um atendimento de maior qualidade, que prioriza o cuidado humano e promove uma abordagem mais completa às necessidades do paciente e de sua família. 

Para a coordenadora do Serviço de Atendimento Domiciliar de Sombrio, Aline Cunha de Almeida, esses eventos são de suma importância para compreensão, capacitação e apresentação de mudanças normativas técnicas e levar isso para o município engrandece a nossa região. 

“Hoje temos mais de 20 pessoas estomizadas em nossa cidade e preparar os profissionais de saúde, tanto os médicos quanto os técnicos, é muito importante para ofertar cada vez mais um serviço com maior qualidade”, comentou Aline.

 

Como é a condição?

A estomia é uma condição em que os pacientes passam por uma cirurgia no aparelho digestivo, urinário ou respiratório, resultante de doenças ou acidentes. Como resultado, eles precisam usar uma bolsa coletora acoplada ao abdome para coletar fezes, urina ou permitir a respiração adequada.

Essa condição implica na impossibilidade de utilizar completamente o funcionamento normal do sistema digestivo, urinário ou respiratório, exigindo um desvio para a eliminação adequada dos resíduos. Por meio desse desvio, as fezes e a urina podem ser expelidas de maneira apropriada. No caso da estomia respiratória, é realizado um orifício na região da traqueia para permitir a respiração.

essas intervenções cirúrgicas são essenciais para garantir a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes estomizados, proporcionando uma alternativa funcional para o funcionamento comprometido do sistema digestivo, urinário ou respiratório. 

Jaqueline informou ainda que há em torno de mil pessoas estomizadas nas regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Associação do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel).

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