Uma equipe técnica do Parque Científico e Tecnológico (Iparque), da Unesc, foi a Curitiba buscar ideias para a criação de ambientes ecológicos em espaços urbanos da região. Formada por engenheiros, arquitetos e biólogos, a comitiva visitou o tradicional Jardim Botânico e a Reserva Ambiental Serelepe.
Entre as iniciativas que chamaram a atenção está o borboletário, que faz parte das atrações da Reserva Ambiental Serelepe. O local possui 110 hectares de vegetação de remanescentes da Floresta Atlântica e Mata com Araucárias, formigário, minhocário, compostagem, tudo presenciado pelos profissionais da Unesc.
“Tivemos a oportunidade de presenciar todas as etapas do borboletário, além de atividades que são realizadas com os visitantes, principalmente com relação à educação ambiental. É um verdadeiro ‘pulmão’ dentro da cidade”, fala a arquiteta, Helen Bernardo Pagani.
Referência no país, o Jardim Botânico, também visitado pela equipe, é um dos maiores cartões postais e o local mais visitado da capital paranaense.
A principal atração é uma estufa de 458 metros quadrados que abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica. “Curitiba é um exemplo para o país em vários aspectos, como estrutura, organização, gestão territorial, urbanismo, entre outros”, cita o engenheiro civil, Tiago Rosso Urbano.
O coordenador do Centro de Engenharia e Geoprocessamento (Cegeo), do Iparque, Jóri Ramos Pereira, relata que a instalação de espaços como esses em meios urbanos contribui com o bem-estar da população.
“Possuímos poucos locais como esses em nossa região. Temos o Parque Ecológico de Maracajá, que é uma referência. Além disso, podemos citar Criciúma que tem diversos parques à disposição da população, mas buscamos outros exemplos, como borboletário, meliponário, caminhadas em ambientes naturais, entre outras iniciativas que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas”, comenta.