A saúde emocional mais do que nunca tem pautado discussões e assumido um importante papel na sociedade durante a pandemia. Em isolamento social, questionamentos sobre a vida e as relações passam a ser constantes, e um atenção especial a autorreflexão e cuidados com o próximo se fazem valores necessários. Para abordar o assunto, a Unesc reuniu profissionais com expertise acadêmica e no mercado de trabalho. Foram dois momentos nesta quinta-feira (25/6), quarto dia de comemorações pelos seus 52 anos.
Na primeira oportunidade, a partir das 16h30, professores da Universidade protagonizaram um diálogo com o tema “Impactos da pandemia na saúde emocional”. Estiveram presentes a coordenadora adjunta do curso de Psicologia, Graziela Amboni; o coordenador do Programa Acolher, Zolnei Vargas; o psicólogo João André Rodrigues, e a assessora de gabinete, Tatiane Macarini, que conduziu a conversa.
Posteriormente, a partir das 18 horas, a temática “A esperança e a solidariedade como o novo essencial no comportamento humano em tempos de pandemia” foi a ferramenta do diálogo, com a presença dos representantes da Unesc Edson Carlos Rodrigues e Geraldo milioli e da representante do Bairro da Juventudo, Silva Zanette.
Mediador deste segundo momento, o coordenador do Programa Âmago, professor João Alberto Batanolli, lembrou das ações da Universidade sobre o assunto saúde mental, em busca de zelar pela qualidade de vida dos colaboradores e da sociedade. “Reunimos um seleto grupo para falar deste assunto que tem tudo a ver com a história da nossa Instituição e sua identidade, que se construiu a partir de um ato comunitário”, frisou. O docente também colocou em evidência a missão da Unesc, de “Educar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida”, conectando-a ao assunto em debate.
A necessidade de se abordar o tema saúde mental foi trazida no primeiro momento, pela coordenadora adjunta do curso de Psicologia, Graziela Amboni. Segundo a profissional, são dias de reflexão e decisões significativas. “Muitos de nós estão fazendo escolhas de como viver esta quarentena. Alguns estão dentro de casa resmungando, esbravejando e dizendo que o tempo não passa. Enquanto muitos estão aproveitando de diversas formas. Uns arrumando seu lar, alguns colocando a leitura em dia e outros se aproximando da família. É claro que não é fácil, que não gostaríamos de estar vivendo este momento e tendo prejuízo, mas temos de fazer escolhas frente às dificuldades, e podemos optar pelas coisas boas em situações ruins”, afirmou.
Durante os dois eventos, cada um dos palestrantes teve seu momento reservado para apresentar suas reflexões. Posteriormente, espaços para participação do público, com perguntas e pontos de debates, foram abertos.