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Saúde

Unesc 52 anos: Potencial de transmissão da Covid-19 é tema de webinar

Pesquisador Felipe Dal Pizzol trouxe informações durante evento online (Foto: Arquivo)

“Covid-19: Qual o real potencial de transmissão?”, foi tema do webinar que abriu a programação da tarde desta quarta-feira (24/6) das comemorações pelos 52 anos da Unesc. O médico intensivista, professor e pesquisador da Universidade, Felipe Dal Pizzol trouxe informações e esclareceu dúvidas a respeito da transmissão do coronavírus, dos cuidados necessários e das certezas que se tem até agora a respeito do vírus, responsável pela pandemia.

Dal Pizzol é estudiosos das viroses respiratórias e de sepse e participou da equipe do O Ministério da Saúde que elaborou as “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19”. O evento virtual teve a mediação da professora doutora e pesquisadora da Unesc, Gislaine Zilli Réus.

Segundo ele, o Sars-CoV-2 (novo coronavírus) parece ter um potencial contaminante maior em comparação a outros vírus que causam problemas respiratórios. Ele explica que a grande parte das viroses respiratórias são transmissão pelo ar e que há indícios de que o Sars-CoV-2 é mais agressivo que o Sars-CoV-1, causador de uma epidemia em 2002. “O grau de transmissibilidade do Sars-CoV-1 era maior em pessoas sintomáticas. A partir do momento em que desenvolvesse os sintomas e durante a persistência, a pessoa era contagiosa. Isso fazia com o que fosse relativamente mais fácil conter a pandemia. Se isolasse o sintomático de maneira adequada, evitava a transmissão. Só vamos ter certeza do comportamento do Sars-CoV-2 depois que a pandemia passar, estudando todos os casos, mas as projeções é que apenas o isolamento do sintomático não é capaz de conter a pandemia”, afirma.

Dal Pizzol comenta que uma pessoa com Covid-19 pode infectar até sete pessoas e que em locais onde as medidas de higiene e biossegurança foram observadas mais atentamente e houve isolamento social, essa taxa caiu significativamente. O pesquidor da Unesc ainda explicou como se dá a transmissão entre pessoas, por meio de gotículas ou aerossol e que já se isolou o vírus em outros fluidos e se detectou que a transmissão possivelmente não tem papel importante na pandemia. No entanto, ele alerta que os cuidados de higiene devem ser observados também ao ter contato com outros fluidos corporais.

Sobre o aumento de casos na região, Dal Pizzol comenta que os números apontavam que as medidas de segurança estavam surtindo efeito até então. “Agora que tivemos alguns passos atrás em relação ao isolamento social, os hospitais da região estão tendo mais casos. Estamos em uma situação de mais risco que antigamente e a tendência é que tenhamos o avanço da doença nas próximas semanas e tenhamos que tomar medidas restritivas”.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

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