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Você sofreu queimaduras? Preste atenção nas dicas de especialista

Atualmente existem no Brasil pelo menos 1 milhão de pessoas com queimaduras. As de segundo e terceiro grau, de maior gravidade e que levam os pacientes para hospitais, representam mais de 100 mil. Os alertas sobre os riscos e cuidados, no contexto do Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, estiveram na pauta do programa Nossa Unesc. A data transcorreu no último dia 6 e a entrevista foi ao ar nesta terça-feira (15/6).

A entrevistada foi a enfermeira professora da Unesc e doutora em Ciências da Saúde, Karina Cardoso Gulbis. “Muitas pessoas sofrem com queimaduras. As queimaduras de menor grau são mais comuns entre crianças e mulheres, e as de maior gravidade entre os homens, que geralmente se queimam em ambientes de trabalho ou em atividades de lazer, usando álcool em churrasqueiras”, contou a professora.

São muito comuns, também, as queimaduras ocorridas em casa. “Sim, 37% das queimaduras de primeiro e segundo grau estão relacionadas à cozinha, e envolvem também crianças de 0 a 5 anos”, destacou Karina. “Às vezes, a mãe acorda de madrugada para fazer a mamadeira e ocorre a queimadura. A criança caminhando puxa as panelas também, puxa do fogão, ali tem água quente ou alguma comida, e ocorre a queimadura”, detalhou.

Karina orienta quem presta o primeiro socorro a não utilizar itens como pasta de dente, pomada, gel ou algo do gênero. “Nunca use numa queimadura nada que possa impregnar na ferida. Arrancar a roupa também pode causar outra lesão, deve-se usar o frio para diminuir a dor. O momento é crucial para o momento posterior do atendimento e atenção à pele danificada”, comentou.

Ela salientou que, se a ferida for resultado de líquidos ou objetos quentes, e a queimadura atingir uma superfície grande do corpo, não se deve colocar a pessoa dentro de algo gelado. “É possível que ocorra um choque hipotérmico. Nesse caso, sempre use compressas frias. Se for uma parte do corpo, como braço, perna ou mão, aí sim pode jogar água fria corrente para diminuir a dor”, detalhou a professora.

A entrevistada lembrou, ainda, que a Unesc possui um laboratório de feridas junto a Centro Especializado em Reabilitação (CER Unesc) e o ambulatório de feridas no setor de Enfermagem, em parceria com a Prefeitura de Criciúma. “Ali atendemos o pós-queimadura, depois da alta, que tem a parte da ferida e também a parte psicológica e social, pois a queimadura muitas vezes deixa cicatrizes”, finalizou.

O programa Nossa Unesc é apresentado de segunda a sexta-feira, ao vivo, às 12h30min, com transmissão simultânea na Unesc Rádio, no canal Unesc Oficial no YouTube e no canal 19.1 da RTV Criciúma. Na Unesc Rádio, o Nossa Unesc tem reprises de segunda a sexta-feira, às 21h, e aos sábados e domingos, às 12h30min e 21h.

Ouça, no podcast, a entrevista da professora Karina Gulbis nesta terça-feira:

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