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Equipes atuam no atendimento de baleia-jubarte enredada na Barra da Lagoa em Florianópolis

Museu de Zoologia da Unesc esteve presente na ação do fim de semana (Fotos: Cabo Salles – Polícia Militar Ambiental SC)

Neste final de semana, a Equipe do Protocolo de Encalhes e Emalhes da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca/ Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atendeu a um acionamento de uma baleia-jubarte com artefatos de redes de pesca presas em seu corpo, próximo à Praia da Barra da Lagoa em Florianópolis. A R3 Animal fez a primeira avaliação, confirmando a ocorrência e mobilizou as outras instituições para realizar o atendimento. A mobilização envolveu as equipes do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio), Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APABF), Projeto Franca Austral (ProFRANCA/Instituto Australis), Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc e contou com o apoio de embarcações voluntárias.

No sábado (22/5), foram realizados registros do animal para avaliar a situação do enredamento, confirmando a necessidade de intervenção. No entanto, devido ao avançado da hora e baixa luminosidade, não foi possível realizar a intervenção com segurança.

No domingo (23/5) foram realizadas buscas desde a Barra da Lagoa até o Morro das Pedras e o animal enredado não foi encontrado. No entanto, outras 13 baleias-jubarte, em cinco grupos distintos foram avistadas nadando e socializando na região.

É importante ressaltar que o procedimento para retirada de rede é arriscado e só deve ser realizado por pessoal treinado, devidamente equipado e oficialmente autorizado.

As baleias-jubarte migram para o litoral brasileiro para reproduzir, mas a principal área de concentração é o Banco dos Abrolhos, uma extensão da plataforma continental localizada no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. As baleias-jubarte já saíram da lista de espécies ameaçadas de extinção e agora com o aumento populacional estão aparecendo com mais frequência em outros locais da costa brasileira.

Protocolo de Encalhes e Emalhes da APA da Baleia Franca

A coordenação do Protocolo de Encalhes e Emalhes é formada pela APA da Baleia Franca/ICMBio, Instituto Australis, Associação R3 Animal, LabZoo/Universidade do Estado de Santa Catarina/Udesc, Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Polícia Militar Ambiental que trabalham em parceria para o atendimento de encalhes e emalhes na região da APABF.

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