A Unesc, por meio do Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), está prestes a executar um projeto de extensão que tem o objetivo de envolver crianças em idade escolar em ações de valorização e a proteção do patrimônio arqueológico, assim como a história e cultura indígena. Isso será possível por meio do “Projeto de Extensão Arqueologia Pública No Extremo Sul Catarinense: Patrimônio arqueológico e a história e cultura dos Povos Indígenas”, aprovado no mais recente edital da Pró-Reitoria Acadêmica Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias (ProAcad) da Universidade, com carta de aceite do Geoparque Aspirante Caminhos dos Cânions do Sul.
O primeiro encontro entre as equipes que estarão envolvidas no projeto foi realizado nesta terça-feira (28/4), de forma virtual. A ação foi apresentada em detalhes à equipe Técnica do Geoparque Aspirante Caminhos dos Cânions do Sul pela equipe de Pesquisadores do Laboratório responsável, integrante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade.
Conforme o coordenador do Laboratório e do projeto, Juliano Campos, o encontro oportunizou a explanação geral sobre a proposta do Projeto de Extensão e a apresentação dos professores e acadêmicos envolvidos para sua execução. “Foi uma forma de aproximação, de os responsáveis pelo Geoparque conhecerem melhor nossa ação e nos conhecermos enquanto colegas nessa tarefa tão importante”, afirmou.
De acordo com Juliano, serão envolvidas escolas municipais e estaduais nos municípios que são integrantes do Geoparque Aspirante Caminhos dos Cânions do Sul: Praia Grande, Jacinto Machado, Morro Grande e Timbé, do sul no estado de Santa Catarina e Mampituba, Torres e Cambará do Sul, no estado do Rio Grande do Sul.
“No contexto atual, o Projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul tem como proposta um novo olhar frente à utilização, valorização e divulgação do território, impulsionando o desenvolvimento sociocultural, econômico e ambiental da região, além de fomentar a conservação do patrimônio, promoção e divulgação de pesquisas, educação com olhar para sustentabilidade, valorização dos patrimônios culturais e regionais, geração de emprego, assim como promover maior visibilidade no cenário nacional e internacional”, explica o professor.
Participaram do encontro o diretor técnico do Geoparque, Gislael Floriano, o coordenador do eixo educação, Fabiano Souza da Silva e o coordenador do eixo Patrimônio, Mikael Ziescki. Representando a Universidade, integram o projeto, além do coordenador, as acadêmicas Maria Augusta e Gilene Silva e o mestrando pelo (PPGCA) Edson Zilli, bolsistas da ação. Ainda em nome da Unesc o grupo conta com a participação dos professores Jairo José Zocche, Ana Karem, e João Batanolli.