A Unesc que já é colorida ganha ainda mais cor nesta quinta (22/09) e sexta-feira (23/09) com a realização de mais uma edição da ação Primavera e Paz, acompanhada da 22ª Mostra de Orquídeas. Da cor rosa ao amarelo, passando pelo roxo, as flores trazidas pelo casal Manoel Santos da Silva e Vilma Dalmolin, tomaram conta do palco das Quintas Culturais.
Já são 25 anos que os dois saem de Araranguá rumo a Criciúma para expor as plantas que cultivam com tanto amor e carinho. “Começamos como um hobby. Quando eu era criança via que a minha mãe gostava muito de flores, passei a cultivar as orquídeas, evoluímos e deixei a minha outra profissão de topógrafo na prefeitura”, revela Silva.
Manoel e Vilma possuem orquidários em Araranguá e em Morro da Fumaça, já a comercialização das plantas é realizada em casa mesmo. Mas não basta apenas vender uma bela orquídea, é preciso orientar as pessoas sobre o cultivo. “Ensinamos sobre o habitat, pois cada uma tem o seu espaço. Temos opções para dentro de casa, para a rua e para jardinagem. São vários tipos e, dependendo do que o cliente pretende, nós orientamos”, cita.
Além do Orquidário MS, a Primavera e Paz, que ocorre das 9h às 22h, terá a participação do Coral Unesc.
“Vivemos tempos difíceis, nos quais, às vezes, as atitudes se alteram por motivos banais. Cultivar valores e comportamentos como respeito, empatia, reciprocidade, flexibilidade, humildade, integridade e criatividade têm a ver com o ser humano e fazer parte do nosso cotidiano, sendo mais valorizadas, dentro e fora do ambiente de trabalho. Por isso, penso que desenvolver esses projetos de cultura de paz na Unesc, ainda que à primeira vista possam parecer banais, tem o potencial de provocar pausas, abrir diálogos, ser um suspiro e até mesmo modificar o dia de muitas pessoas”, enfatiza a coordenadora do setor de Arte e Cultura da Universidade, Amalhene Baesso Reddig, a Lenita.
Conforme o produtor cultural da Unesc, Maxwell Sandeer, a 22ª edição da Primavera e Paz não é apenas uma mostra de orquídeas. “Trata-se de um momento de reflexão sobre a humanidade, como vivemos e nos preocupamos com as pessoas. Esta estação simboliza o ciclo da prosperidade”, cita.