Três pesquisadoras da Unesc, Silvia Dal Bó, Monique Michels e Zoe Paulina Feuser, estão realizando uma pesquisa com um cosmético dermatológico que utiliza paraprobióticos na composição para melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas dermatológicos. O objetivo é avaliar a eficácia do uso de microrganismos inativados no tratamento de pele.
A pesquisa é desenvolvida com indivíduos portadores de três tipos de doenças cutâneas: portadores de psoríase, ou, dermatite e diabéticos dependente de insulina e tenha a pele seca. Ao todo serão necessários cerca de 100 participantes, sendo que cada grupo será composto por, no mínimo, 30 participantes. Quinze integrantes receberão um frasco de creme com placebo e 15 utilizarão o cosmético com o probóticos. Cada participante irá testar os produtos por um tempo máximo de 28 dias, respeitando o local de aplicação indicado pelas pesquisadoras. No tempo de teste, o voluntário retorna à Unesc para uma avaliação das especialistas e coleta de resultados. Podem participar pessoas de 18 a 60 anos. Gestantes, crianças estão impossibilitados de participarem dos estudos.
Os interessados em 
participar gratuitamente das pesquisas precisam estar em conformidade com os critérios de inclusão e exclusão das pesquisadoras. Os selecionados passarão por uma entrevista clínica e responderão um questionário. Os mesmos procedimentos ocorrerão no meio e no final dos estudos científicos.
Parceria
Os trabalhos de pesquisa são elaborados desde o ano passado em parceria com a Gabbia Biotecnologia, empresa vinculada a Biohall Consultoria, Pesquisa e Inovação, localizada na cidade de Barra velha, em Santa Catarina
Segundo a professora e pesquisadora do curso de Farmácia, Silvia Dal Bó, em 2021 a equipe de cientistas realizou um estudo semelhante com pessoas portadoras com dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa. 
“A empresa nos pediu, em um primeiro momento, para desenvolvermos projetos para avaliar a atividade tópica deste produto (paraprobiótico). Naquela época então, nós pensamos em algumas doenças comuns de difícil controle, e propusemos quatro propostas iniciais para atividade tópica desses insumos. Naquela época nós desenvolvemos um projeto para testar no shampoo o incremento de paraprobióticos no tratamento da caspa. No final do ano, já tínhamos mostras de resultados bem significativos com a utilização do insumo no shampoo; os participantes ficaram muito satisfeitos com os resultados”, comentou.
Inscrição
Os interessados em participar das pesquisas podem ligar para as professoras Zoé pelo telefone (48) 99689-4664 ou Heloísa (51) 99663-6511. O contato também poderá ser feito pelo telefone do curso de Farmácia (48) 3431-2561, que também é WhatsApp, ou ainda pelo Instagram da Farmácia Solidária @fsolidariaunesc ou farmácia@unesc.net.
