
A coordenadora das Clínicas Integradas da Unesc, Carine Cardoso, passa a integrar, como membro efetivo, a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede ECOS), iniciativa nacional voltada ao fortalecimento da Economia da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A confirmação ocorre após convite recebido durante visita ao Ministério da Saúde e a conclusão de todo o processo institucional de avaliação, que incluiu análise técnica e parecer favorável do Comitê Gestor Nacional.
Com a aprovação, Carine passa a representar oficialmente a Universidade na Rede Nacional de Economia da Saúde, ampliando as possibilidades de inserção da Unesc em debates estratégicos, pesquisas e ações voltadas ao desenvolvimento de políticas públicas na área.
“Recebo com alegria o parecer favorável do Comitê Gestor e a confirmação como membro efetivo da Rede ECOS. Levo comigo, de forma oficial, a Unesc, meu lugar de trabalho, de estudo, de produção científica e de compromisso com o SUS. A partir deste aceite, a Universidade e eu passamos a fazer parte da Rede Nacional de Economia da Saúde, ampliando possibilidades concretas para o ensino, a pesquisa e o diálogo qualificado em nível nacional”, destaca Carine.
Segundo Carine, o ingresso na Rede reforça o papel da Universidade na produção de conhecimento aplicado e no fortalecimento do SUS. “Fecho o ano com gratidão, responsabilidade e a certeza de que ciência, universidade pública e compromisso com o desenvolvimento caminham juntos. Que venham novos diálogos, conexões e contribuições para fortalecer a economia da saúde no Brasil”, completa.
Discente do doutorado em Desenvolvimento Socioeconômico, Carine pesquisa a Economia da Saúde aplicada à Saúde Pública de Santa Catarina, analisando os 295 municípios do estado e os impactos dessa área no desenvolvimento socioeconômico local. A pesquisa é orientada pelo professor Thiago Fabris, secretário de Desenvolvimento Econômico de Criciúma, e pela reitora licenciada da Unesc e secretária de Estado da Educação, Luciane Bisognin Ceretta.
Segundo a pesquisadora, a participação na iniciativa amplia as possibilidades institucionais. “Fazer parte desse espaço abre portas para a criação de grupos de pesquisa, o fortalecimento de debates estratégicos e a construção de agendas voltadas ao futuro da economia da saúde, enquanto Instituição. Além disso, contribui para fomentar essa temática nos cursos da área da saúde, da economia e em outras áreas do conhecimento”, comenta. 
Carine é enfermeira, mestre em Saúde Coletiva e doutoranda, além de especialista em Economia da Saúde pela Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Ministério da Saúde. Possui também MBA em Gestão e Liderança pela Unesc e especialização em Gestão de Redes e Atenção Primária, reunindo formação acadêmica e experiência voltadas à integração entre saúde, gestão e desenvolvimento.
Sobre
A Rede ECOS é uma rede de cooperação técnica que atua no apoio à implementação de políticas públicas em Economia da Saúde, na produção e disseminação de informações e no fomento à formação de técnicos e gestores do SUS. Criada em 17 de maio de 2011 e oficializada por meio da Portaria nº 6.728, de 14 de abril de 2025, a Rede tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento da área no SUS e promover a integração entre os Núcleos de Economia da Saúde (NES) existentes no país e a área acadêmica.
Atualmente, a Rede ECOS é gerida pelo Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Desid/Sectics), do Ministério da Saúde. A iniciativa é aberta a instituições interessadas em cooperar para o aperfeiçoamento da gestão do SUS por meio do conhecimento em Economia da Saúde. A plataforma de encontro e debate entre os membros é hospedada na BVS ECOS, com apoio da Bireme/OPAS.

