O antigo prédio do Complexo Nereu Guidi ganha, dia a dia, uma nova cara. Sob comando da Unesc, proprietária do espaço, o cenário vem sendo reformado e transformado no Centro de Inovação Regional de Criciúma, o CRIO. As obras seguem em ritmo acelerado com trabalhos da empresa selecionada no processo licitatório, a PGC Engenharia de Obras, com olhar apurado da Unesc de forma constante.
Com intensa movimentação de trabalhadores, a imponente obra localizada entre as ruas Henrique Lage e Araranguá, no Centro de Criciúma, já mostra um cenário diferente para quem passa pelo local. Conforme o gerente de Inovação da Unesc, Oscar Montedo, a Universidade está comprometida no acompanhamento ininterrupto dos trabalhos. “Temos realizado visitas frequentes à obra, atentos ao cronograma de execução e com um relacionamento muito estreito com a empresa responsável. O prédio, embora cedido ao Centro de Inovação, é da Unesc e por isso temos a obrigação de fiscalizar e de garantir que tudo saia conforme previsto”, explica.
A excelência em cada detalhe da reforma, de acordo com Oscar, levará a digital da Unesc ao espaço, garantirá o investimento certeiro aos recursos do Governo do Estado, da prefeitura de Criciúma e, principalmente, proporcionará à sociedade uma ferramenta completa. “Esperamos que as pessoas encontrem aqui um espaço agradável, produtivo, inovador, com a cara da Unesc”, acrescenta.
A expectativa de toda a sociedade em torno do andamento dos trabalhos, de acordo com o gerente da DPI (Departamento de Projetos e Infraestrutura) da Universidade, Márcio Vito, demonstra a importância e a responsabilidade da Instituição, engajada na causa. “Muitas pessoas estão esperando por esse empreendimento. A cada vez que a gente fala da obra as pessoas perguntam e falam da importância disso para a região. Essa expectativa nos dá ainda mais compromisso com essa obra, que estava há muitos anos abandonada e agora tem sequência”, aponta Vito, que acrescenta o cuidado também dedicado à qualidade dos materiais utilizados na reforma.
Além de Oscar e Márcio, que participam quase que diariamente de visitas, reuniões e decisões sobre os próximos passos da obra, a própria reitora da Universidade, Luciane Bisognin Ceretta, confere o andamento dos trabalhos periodicamente de forma presencial. “Temos naquele espaço pessoas de nossa total confiança e fazemos questão de estarmos atentos a todos os desdobramentos, passos dados e preocupações. Assumi meu compromisso pessoal com a Universidade, com o Centro de Inovação, com o Município e com o governo do Estado nesse grande projeto pelo qual temos batalhado muito”, pontua.
Orgulho por fazer parte
De segunda a sexta-feira das 7h às 17h e eventualmente até mesmo aos sábados, a depender das condições climáticas da semana, José Júlio, de 53 anos, bate ponto, literalmente, na obra do Centro de Inovação. Ele, que desde os 15 anos trabalha na construção civil, capricha nos detalhes que ficam sob sua responsabilidade. Ao rebocar as paredes internas do espaço que logo abrigará as principais instituições e os principais profissionais da área da inovação, ele sabe da sua responsabilidade. “Fico feliz em saber que vou fazer parte dessa história”, garante.
Assim como ele, outros 17 trabalhadores atuam diariamente na obra, acompanhada por um engenheiro contratado para trabalho em tempo integral e uma estagiária do curso de Engenharia Civil da Unesc.
O cronograma desenvolvido pela PGC Engenharia aponta o dia 22 de agosto como data prevista para a entrega da reforma. A partir daí o comando dos trabalhos passa a ser do Comitê de Implantação, do qual a Universidade também faz parte com dois representantes entre as instituições envolvidas.
