
O Centro de Inovação Criciúma se transformou, nesta semana, no ponto de encontro da inovação com a realização do CRIO Conecta Summit Internacional de Ecossistemas de Inovação. Durante dois dias intensos, o espaço virou um verdadeiro hub de ideias, reunindo líderes empresariais, pesquisadores, empreendedores e representantes do poder público em torno do propósito comum de construir o futuro a partir da colaboração e do conhecimento.
O encontro foi além das fronteiras locais e estaduais ao conectar experiências da América Latina e da Europa a práticas que já moldam o desenvolvimento do Sul catarinense. Palestras, painéis e debates colocaram em pauta temas estratégicos como políticas públicas de inovação, internacionalização de empresas, formação de talentos e integração entre academia e setor produtivo.
Conforme a gerente de Inovação e Empreendedorismo da Unesc e gestora do CRIO, Elenice Padoin Juliani Engel, o evento representa o amadurecimento de um ecossistema que ganha cada vez mais força. “O CRIO Conecta mostra que Criciúma está pronta para dialogar com o mundo. Quando unimos Universidade, empresas, governo e sociedade civil, criamos um ambiente fértil para a inovação florescer. O resultado é uma região mais conectada, criativa e preparada para os desafios do futuro”, afirma.
Criciúma se conecta ao mundo da inovação
A iniciativa contou com palestras nacionais e internacionais, como Liliana Costa, de Portugal, e Hugo Kantis, da Argentina, que, além do CRIO, conheceram o campus da Unesc e o Parque Científico e Tecnológico (Iparque).
A reitora em exercício da Unesc, Gisele Silveira Coelho Lopes, lembra que a Universidade acredita que inovação é, antes de tudo, colaboração e, quando o espaço para o diálogo é aberto, cria-se condições para que a região cresça com criatividade, conhecimento e impacto social. “O CRIO Conecta Summit mostra que estamos no caminho certo. Esse
evento representa o amadurecimento de um ecossistema sólido, que une a Universidade, o setor produtivo, o poder público e a sociedade civil em torno do desenvolvimento sustentável e humano da região. Ver o Centro de Inovação Criciúma pulsando com ideias, conexões e propósitos compartilhados é motivo de satisfação para a Unesc, que tem a inovação e o compromisso de transformar conhecimento em soluções que impactam a sociedade no seu DNA”, relata.
Ideias que convergem e inspiram
A programação iniciou na terça-feira (4/11) com o painel Inovação Regional e Estratégias de Políticas Públicas, mediado por Cristina Martins, do Programa SC Mais Inovação, com a participação dos secretários Thiago Fabris e Tiago Ferro Pavan.
“O desenvolvimento de um ecossistema inovador não acontece de forma isolada. Ele nasce da colaboração e do diálogo. Hoje, Criciúma é reconhecida pelos avanços em tecnologia, qualidade de vida e empreendedorismo e isso é fruto da união entre poder público, academia e setor produtivo”, reforça Fabris.
Na sequência, aconteceu o painel “Estratégias de Internacionalização de Empresas”, mediado por Klara Elisa Salvalagio, especialista em Negócios Internacionais do International Tech Hub. Participaram o CEO do International Tech Hub e vice-diretor do GT Internacionalização da Acate, Rodrigo Alex Martins, e a monitora PEIEX no Sebrae/SC e ApexBrasil, Beatrice Maria Zanellato Fonseca Mayer.
A quarta-feira (5/11) teve início com a palestra “Como empreender com propósito e inovação”, ministrada pelo CEO e fundador da Desvon, Eron Junges Rodrigues. Em seguida, o painel “Programas de Desenvolvimento de Talentos para Tecnologia, Empreendedorismo e Inovação” debateu o papel da sociedade civil no fortalecimento da formação de profissionais alinhados às demandas contemporâneas. A mediação ficou a cargo do fundador e CEO do Prototipando a Quebrada, Jefferson Lima, e contou com as participações de Neto Nunes, do Bairro da Juventude; Maicon Canever, da Abadeus Centro de Inovação Social; e Melissa Silvestre, do Instituto Pe. Vilson Groh.
A presença dos especialistas internacionais Liliana Costa, de Portugal, e Hugo Kantis, da Argentina, reforçou a conexão global do evento. Além de participarem dos debates, eles conheceram o campus da Unesc e o Parque Científico e Tecnológico (Iparque), referências em inovação e desenvolvimento regional. Para encerrar, os dois palestrantes participaram do painel “Modelos Globais de Ecossistemas de Inovação e suas Aplicações Regionais”, mediado pela gerente de Inovação da Unesc, Elenice Padoin Juliani Engel.
Integração que gera progresso
A integração entre instituições é a base para transformar ideias em soluções concretas e negócios inovadores, algo que esteve presente nos dois dias de CRIO Conecta Summit, que ressaltou a importância da união entre a Universidade, o setor público e as empresas, formando, assim, a chamada tríplice hélice, envolvendo, ainda, neste processo a sociedade civil em um ambiente colaborativo que favorece a troca de conhecimento.
“Possuímos uma economia cada vez mais diversificada e dinâmica. Nossa região conta com grupos fortes e empreendedores que fazem da inovação uma das principais forças do desenvolvimento. Essas iniciativas geram novas oportunidades, impulsionando negócios e estimulando o surgimento de startups que crescem e se consolidam, contribuindo de forma decisiva para o fortalecimento econômico e social de Criciúma e de todo o Sul catarinense”, ressalta o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Franke Hobold.
A realização do evento conta com o apoio da Rede Catarinense de Centros de Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI). São parceiros institucionais a Prefeitura de Criciúma, o Sebrae/SC, a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).
“Há alguns anos, talvez estivéssemos discutindo como reunir todos esses setores. Hoje, vivemos esse momento. Criciúma está se tornando referência não apenas em inovação, mas em conexão. Temos o talento, o conhecimento e a força coletiva para transformar nossas ideias em soluções de impacto internacional”, cita o presidente do Polo Sul da Acate, Jhony Pereira.

























































