
Entre os dias 14 e 28 de setembro, a China sediou o Colóquio de Medicina Tradicional Chinesa (MTC) para países de língua portuguesa, com participação de representantes do Brasil, Angola, Portugal, Guiné-Bissau, Moçambique e Cabo Verde. O evento, que contou com a presença de uma representante da Unesc, a professora Flávia Rigo, promoveu o intercâmbio de conhecimentos e fortaleceu iniciativas de cooperação internacional na área da medicina tradicional.
Durante os 14 dias de programação, os participantes realizaram atividades teóricas e práticas relacionadas à MTC, incluindo visitas a universidades, hospitais-escola e centros de pesquisa chineses. Foi possível conhecer a estrutura de ensino, os modelos de integração entre a MTC e a medicina ocidental, além de experiências exitosas na aplicação clínica e em pesquisas com produtos tradicionais.
“A experiência proporcionou uma visão aprofundada sobre as políticas públicas de integração da MTC ao sistema de saúde chinês, bem como sobre a organização da formação acadêmica e científica nessa área”, explica Flávia. Ainda segundo a professora, esse contato reforçou a relevância de desenvolver estratégias semelhantes no contexto brasileiro, especialmente nas ações do CEMPICS/Unesc e da Pós-Graduação em Acupuntura.
A partir do colóquio, foram iniciadas conversas preliminares para possíveis colaborações em pesquisas envolvendo produtos da Medicina Chinesa, com potencial para estudos comparativos, intercâmbio de docentes e discentes, e compartilhamento de metodologias entre as instituições. A participação também abriu portas para parcerias acadêmicas com instituições chinesas e com os demais países lusófonos, fortalecendo a internacionalização das práticas integrativas e complementares na Unesc.
Possibilidade de parcerias
Após sua participação no colóquio, a professora Flávia Rigo foi recebida no Escritório de Relações Internacionais da Unesc pela coordenadora professora Dayane Cortez. O encontro promoveu o debate sobre as oportunidades de cooperação entre a Unesc e instituições chinesas, com foco no desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa, mobilidade acadêmica e implementação de modelos de integração entre medicina tradicional e práticas ocidentais. A reunião representou um primeiro passo para a formalização de parcerias que fortaleçam a atuação internacional da Universidade na área das medicinas integrativas.