
Na última semana, a Unesc participou do 1º Encontro Nacional Sobre Equipamentos de Pesca Perdidos, Abandonados ou Descartados, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife. O evento, que ocorreu entre os dias 9 e 11 de setembro, teve como objetivo discutir os principais resultados das pesquisas sobre o tema e outras iniciativas nacionais para combater a pesca fantasma no Brasil.
“Nós apresentamos os resultados dos projetos que estamos desenvolvendo em Santa Catarina sobre os potenciais impactos da pesca fantasma nos mamíferos marinhos”, diz o professor do curso de Ciências Biológicas da Unesc, Rodrigo Machado. “O termo pesca-fantasma é definido pela capacidade de um equipamento de pesca – pedaços de rede e linhas de nylon, por exemplo- de continuar pescando mesmo depois de ser abandonado no mar”, explica.
Segundo a mestranda do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS), Maria Laura Dias, a pesca-fantasma é um exemplo da “importância de reaproveitar esses resíduos e confeccionar novos produtos, através da Economia Circular”. Ela afirma que, além de combater o descarte de lixo pesqueiro nas águas, é preciso reciclar os resíduos já existentes.
O projeto, que nasceu de uma parceria entre a UFRPE e a Food and Agriculture Organization (FAO), e que tem a UNESC como colaboradora, tem agora a missão de aprofundar os estudos sobre o tema em todo o litoral brasileiro.