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Colação de Grau

Muita emoção marca a colação de grau para 25 médicos na Unesc

A solenidade foi realizada no AM Master Hall respeitando todos os protocolos de biossegurança (Fotos: Daniela Savi/AgeCom)

Uma noite para ficar na memória com a concretização de todo o caminho da graduação e o encerramento de um ciclo. Um momento mágico, com muita emoção, abraços e homenagens. Afinal, foi um momento muito esperado para os acadêmicos do curso de medicina da Unesc, a turma 161. Assim foi a cerimônia especial que entregou 25 profissionais de saúde à comunidade, no AM Master Hall, na noite desta sexta-feira (10/12). Orgulho para os pais e também para a Universidade.

“Orgulho sentimos ao saber que hoje novos médicos e médicas poderão fazer a diferença no mundo, pois conhecemos o lugar onde se qualificaram. Médicos que podem potenciar vidas porque entendem que a saúde é algo que envolve o projeto de felicidade que envolve cada um dos pacientes que estiver diante de si”, destacou a reitora Luciane Bisognin Ceretta, que presidiu a cerimônia.

De acordo com ela, esta cerimônia é um ato no qual “colamos grau de novos profissionais, e também uma prestação de contas à sociedade, afinal estamos falando de uma Universidade comunitária. Na Unesc, instituição de mais de 53 anos, o curso de medicina figura entre os mais bem avaliados no país. Ensino, pesquisa e extensão pujantes, que transformam vidas”, ressaltou.

A reitoria salientou, ainda, condutas que expressam os valores da Universidade, como coragem, firmeza, bravura, generosidade, “e podem ser o espelho nos quais se miram nossos estudantes. O gesto é o que mais educa e o que muito consideramos na Universidade”, lembrando das grandes referências importantes recebidas pela Universidade nessas últimas semanas, como o prêmio Top of Mind, promovido pela NSC Comunicação e Instituto Mapa, por ser a marca de instituições de ensino superior mais lembrada.

A Unesc também foi destacada com o prêmio de responsabilidade social, concedido pela Assembleia Legislativa, por sua forte capacidade de agir por meio de projetos que buscam melhorar a vida das pessoas, em especial àqueles desenvolvidos no período da forte crise sanitária. Na quinta-feira recebeu o prêmio Universidade Empreendedora, classificando-se entre as cinco universidades não estatais em âmbito nacional mais empreendedoras do Brasil.

Entusiasmo

Ainda durante a cerimônia os oradores Laura Gazola Ugioni e Emanuel Cardoso Mafra lembraram a euforia quando seus nomes aprovados no vestibular, até os dias atuais, mas com uma novidade que não imaginavam: a Covid-19. “Quando nós imaginávamos já no hospital, com todo nosso entusiasmo e expectativas houve uma tragédia. Uma pandemia avassaladora, que rapidamente se instalou em nossos hospitais e que continua a nos gerar angústias. Aquele momento inicial, de desconhecimento, de ansiedade, com a paralisação do internato e uma ausência das certezas quanto ao futuro, nos reservou apenas o medo”, contaram.

Mas, segundo eles, todo esse receio foi deixado de lado porque para eles foi fundamental o esforço dos professores da Unesc, da família e dos amigos, além da união e vontade de fazer a diferença, de continuar a aprender e cumprir a missão como futuros médicos. “Tivemos firmeza diante de tantas tristezas. Fomos fortes, nos superando a cada dia. Seguimos firmes em nosso internato, aprimorando e amadurecendo nossos anos de estudo. Nada foi fácil e aprendemos que nada será. Portanto, colegas, tenhamos sempre em nós essa força de vontade e persistência que nos trouxe até aqui”, destacaram. “Somos jovens ambiciosos que sonham, que se esforçam, que buscam fazer a diferença no mundo em que vivemos, que amam e são amados, e que conquistam o que buscam. E essa vontade de viver e ser vivido pela turma que nos faz diferentes, iguais e únicos”, acrescentaram.

O carinho que eles têm pela Universidade e pela turma intitulada 161 também foi lembrado. Uma trajetória nada fácil, mas com muita persistência. “Somos pessoas completamente diferentes, mas agora com uma história em comum, e que história. Nada foi fácil e aprendemos que nada será. Portanto, colegas, tenhamos essa força de vontade que nos trouxe até aqui. Fomos capazes de aproveitar tudo até aqui? Sim. Fomos. Essas diferenças que nos fazem únicos e essas singularidades zeram com que tiveram momentos inesquecíveis. Jovens que se esforçam, buscam fazer a diferença nesse mundo, que amam e são amados e que lutam. Impossível falar de vocês sem tocar no mais íntimo das emoções. Somos eternamente gratos. Somos eternamente 161”, falaram, emocionados.

Em se tratando de emoção, muitos acadêmicos não contiveram as lágrimas, como a formanda Gabriela Vicência de Oliveira. Gabriela conhece muito bem cada detalhe e cada cantinho da instituição. Ela brincava pelos corredores do campus enquanto a mãe, Vera Lucia Vicência, trabalhava na Unesc. “É muito emocionante”, disse Vera, que não conteve o choro. Ela ainda pode ter a oportunidade de entregar o certificado para a filha.

Em nome dos acadêmicos, Vittor Teixeira, presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), enfatizou o orgulho a cada um, em especial à sua namorada, também formanda. “Obrigada por serem quem são e terem assumido a responsabilidade de salvar vida. Nós temos muito orgulho de cada um desejamos que tenhamos uma trajetória tranquila e vitoriosa. O DCE estará sempre de portas abertas”, sublinhou.

Lágrimas

A paraninfa da turma, professora Claudia Cipriano Vidal Heluany, falou com a voz embargada e deixou seu recado aos novos médicos para que deem o melhor em sua profissão. “Impossível falar tudo o que se passa no meu coração. Vocês sabem como é minha ligação com essa turma. Admiro cada esforço, superação, admiro a doçura misturada a força, admiro sonhos intercalados com realidade. Colhemos com orgulho, hoje, colegas de profissão. Depois de muita luta, suor, lágrimas, sorrisos, encontros, descobertas e surpresas felizes colhem uma nova semeadura: a vida de médico”, ressaltou.

A professora ainda tratou da busca pelos sonhos. “Vocês conseguiram e conseguirão alcançar outros sonhos que estão sendo semeados a partir de agora. Não se esqueçam que a medicina é uma profissão ciumenta; quer dias e noites, coração, quer teu tempo. Tenham tempo para simplesmente ser e existir. Seres humanos que precisam de tempo, de amigos, de família. Não esqueça de ser vocês mesmos. Estudem sempre. Se atualizem e deem o melhor de si. Plantem amor nos pacientes, compreensão na sua família, ética nos locais que trabalharem, gratidão nos colegas, novos sonhos e esperança por onde passarem. Tenham humildade, disciplina e fé. Nada nesse mundo seria o mesmo se vocês não existissem. Vão com Deus, minhas crianças, e sejam felizes!”, disse, recebendo muitos aplausos.

Rosas

Os professores e pais também foram homenageados. Em nome dos alunos, a já formada Bruna Bázzi Rizzôn fez uma palavra. “Falar de vocês é falar de quem caminhou ao nosso lado nesses anos todos. Quem fez prova conosco, dividiu aflição e ansiedade do primeiro plantão. A magia e encantamento do primeiro parto, a adrenalina da primeira cirurgia ou então a senão talvez de impotência do nosso primeiro óbito. Falar de vocês é falar de uma parte nossa, a mais nobre é falar de coração”, comemorou. Os pais ainda receberam rosas e o abraço bem apertado de seus filhos recém-formados. Seguindo a tradição, os formados jogaram os capelos para o alto e, com muitos sorrisos e abraços, além do clima de muita emoção, a cerimônia foi encerrada.

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