
Acadêmicos e professores do curso de Ciências Biológicas da Unesc promoveram uma oficina de educação ambiental com os alunos da escola SESC de Araranguá, nesta semana. A atividade contou com o apoio do Laboratório de Ecologia e Biodiversidade Animal (LEBAN) e foi realizada em parceria com a equipe do restaurante Casa da Nona, de Jacinto Machado, integrante do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul, e idealizador da proposta.
A oficina teve como tema “Pegadas de mamíferos silvestres do sul de Santa Catarina” e proporcionou aos estudantes do ensino fundamental uma imersão no universo da fauna nativa da região. A programação incluiu uma palestra sobre as espécies de mamíferos que habitam a Mata Atlântica sul-catarinense e uma atividade prática, em que os participantes confeccionaram moldes de gesso de pegadas desses animais.
A ação foi coordenada pela professora doutora Mainara Figueiredo Cascaes, atual coordenadora do curso de Ciências Biológicas e do LEBAN. Também participaram da iniciativa o Professor doutor Fernando Carvalho, coordenador do LEBAN e autor do livro ilustrado “Mamíferos do Entorno da Reserva Biológica Estadual do Aguaí”, e três acadêmicos do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado), que auxiliaram nas atividades e na interação com os estudantes da escola.
Mainara destaca que, “atividades como a oficina de pegadas de mamíferos desempenham um papel fundamental na formação de futuros biólogos. Elas permitem que os acadêmicos desenvolvam habilidades práticas, comuniquem o conhecimento científico de forma acessível e se envolvam ativamente com a comunidade, promovendo a conscientização ambiental desde os primeiros anos escolares”.
Conforme ela, ao aproximar crianças do ensino fundamental do conhecimento sobre a fauna regional, especialmente por meio de atividades lúdicas e interativas, contribui- se para o fortalecimento da educação ambiental e para a valorização da biodiversidade local. Além disso, iniciativas como esta reforçam a importância da conservação dos ecossistemas e dos mamíferos silvestres que habitam a Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil.
“Essas experiências são enriquecedoras tanto para os estudantes da educação básica quanto para os acadêmicos de Ciências Biológicas, pois estimulam o engajamento, a responsabilidade socioambiental e a formação de uma consciência ecológica crítica, pilares essenciais para a atuação profissional em defesa da vida e do meio ambiente”, finalizou Mainara.