
A Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, vinculada à pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex) da Unesc, realizou diversas ações comunitárias voltadas para as colaboradoras do Bairro da Juventude e alusivas ao Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado (8/3).
Nos dois períodos desta sexta-feira (7/3), foram realizadas oficinas de Aromaterapia e Reflexologia, orientações sobre a Lei Maria da Penha, oficina de colagem e a Exposição de Mulheres Intelectuais Negras e Indígenas, organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), por meio do Museu Afro-Brasil-Sul.
Sagrado feminino
A professora das áreas das Engenharias, Tecnologias e da Ciência da Computação, Leila Laís Gonçalves, aromaterapeuta nas horas vagas, repassou às colaboradoras do Bairro da Juventude, tudo o que sabe sobre óleos essenciais e aromaterapia.
“Neste dia tão especial, divido e compartilho o meu propósito de coração com essas mulheres maravilhosas. Tenho formação em Terapia Holística, e trabalhamos com óleos de empoderamento. São oito óleos essenciais, que ativam as emoções do sagrado feminino, nas essências de gerânio, lavanda e bergamota, entre outros. São óleos que trabalham as emoções e cada um tem uma aplicação”, explicou Leila.
Para a colaboradora que atua na captação de recursos para o Bairro da Juventude, Daniela Bitencourt, o bate papo foi proveitoso e maravilhoso. “Sou a favor dessas iniciativas, e a fala da professora fecha com o que penso, pois descarto qualquer uso de medicamento e sou adepta dos óleos essenciais. Essa ação mostra que o Bairro da Juventude está preocupado com a qualidade de vida das mulheres”, avaliou Daniela.
- Universidade disponibilizou oficinas de Aromaterapia, Reflexologia, colagem e Exposição de Mulheres Intelectuais Negras (Fotos: Décio Batista/Agecom/Unesc)
Mulheres Negras
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), por meio do Museu Afro-Brasil-Sul, levou a Exposição de Mulheres Intelectuais Negras e Indígenas à instituição.
“Nós do Neabi, trouxemos essa importante exposição, para destacar a presença dessas personalidades históricas que contribuíram para a construção do nosso país. Aqui temos, por exemplo, a pesquisadora Jaqueline Góes de Jesus e a Jurema Werneck, que também fez parte da Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Covid-19, entre outras histórias de lideranças, que não aparecem na grande mídia, por serem mulheres negras e indígenas. Essa é uma data para amplificar e potencializar essas intelectuais brasileira”, dissertou o pesquisador do Neabi, Douglas Franco, que estava acompanhado da extensionista e bolsista do Museu Afro-Brasil-Sul, Cilene Nascimento.
Na avaliação da integrante da Coordenação Pedagógica, Educacional e Administrativa, Shirley Gomes, a exposição é muito interessante e educativa. “Utilizar essa data para trazer essas histórias e torná-las públicas, dessa mulheres negras que na maioria das vezes passa despercebida para a grande maioria das pessoas, é um verdadeiro aprendizado. Acredito que não devemos focar só neste dia, mas sim trazer à tona e revelar todo esse potencial independente da cor, durante todo o ano”, comentou Shirley.