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Semana de Ciência e Tecnologia

Diversidade e empreendedorismo inclusivo enriquecem a programação da Semana de Ciência e Tecnologia

Atividade promove acesso a recursos e oportunidades para afroempreendedores. (Fotos: Vanessa Clarinda/Agecom/Unesc)

Reflexões sobre inclusão social e diversidade econômica marcaram a 15ª Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Unesc. A pedido da coordenação geral do evento, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) foi responsável por convidar a presidente da Rede Brasil Afroempreendedor (Reafro), Cristiane Freitas Dias, para conduzir uma palestra sobre Afroempreendedorismo e Empreendedorismo Feminino. A atividade foi realizada nesta quinta-feira (17/10) e contou com a mediação da coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), Normélia Ondina Lalau de Farias.

“O nosso objetivo é promover o afroempreendedorismo na região como uma rede de apoio para empreendedores negros, e garantir acesso a recursos, oportunidades de negócios e estimular políticas públicas que combatam desigualdades raciais. Queremos contribuir para a inclusão econômica dos afrodescendentes e aumentar a representatividade no setor empresarial”, salientou Normélia.

Durante a palestra, Cristiane tratou de aspectos históricos e sociais ligados ao afroempreendedorismo, e abordou o racismo estrutural e as barreiras enfrentadas por mulheres negras no mundo do trabalho. A palestrante apresentou dados do Sebrae, parceiro da Reafro, além de compartilhar as experiências como mulher negra e líder na área. “É importante que o afroempreendedorismo seja uma ferramenta de reorganização econômica e inclusão, especialmente para mulheres que atuam na informalidade”, citou.

O pesquisador do Neabi, Douglas Franco, enfatizou a relevância de receber Cristiane na Universidade: “É essencial termos esse espaço para falar de empreendedorismo e inovação com foco na diversidade. A Cristiane nos ajuda a pensar em novas possibilidades, como um empreendedorismo antirracista, que combate violências e promove geração de renda a partir das comunidades. Temos trancistas, lojistas e pequenas empreendedoras que fazem do afroempreendedorismo a principal fonte de renda, e precisamos amplificar essas vozes”, expressou.

Franco também mencionou o compromisso da Instituição em promover inovação inclusiva. “O evento marca o rompimento com uma ciência que antes ignorava nossas vivências e celebra um empreendedorismo construído pelas vozes das mulheres negras e das comunidades periféricas”, acrescentou.

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