Com apresentação de grupos de Hip Hop e celebração pelo Dia da Criança, o bairro Santo André recebeu a 7ª edição do projeto Favela em Movimento. Durante a ação comunitária, foram disponibilizados brinquedos infláveis; balas; doces; algodão doce e pipoca.
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) e a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc estiveram presentes com a divulgação de oportunidades de ingresso na Universidade, com destaque para o Programa de Equidade Racial e o Universidade Gratuita.
“É um privilégio participar de uma ação potente como essa. A presença da Unesc, enquanto Universidade Comunitária, é fundamental para estreitar laços com a comunidade e reafirmar o papel da Instituição como um espaço acessível a todos. Além disso, é importante apresentar oportunidades para os grupos minoritários que muitas vezes não se veem representados no ambiente acadêmico e reforçar que favela não é sinônimo de carência, mas de potência, cultura e resistência”, comenta a coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, Janaína Damásio Vitório.
Já o pesquisador do Neabi, Douglas Vaz Franco, salienta que estar junto à comunidade é a essência da Unesc e do Núcleo, construindo vivências e conhecimentos que contribuem com a justiça social da cidade.
“Divulgar as possibilidades de bolsas de acesso ao Ensino Superior é propagar a oportunidade da realização de sonhos, de transformação de vida por meio da Educação Superior. Somos gratos ao Favela em Movimento pelo convite e pela acolhida. O evento foi lindo e impactante graças a organização desse movimento que vem fazendo tanto pelas nossas periferias”, comenta.
O representante do projeto Favela em Movimento, Paulo Sérgio de Oliveira, conhecido como Bluveridicosrap, ressalta que a iniciativa não é importante somente para Santo André, mas para todas as comunidades carentes de Criciúma. “A Unesc, com iniciativas como esta, é fundamental para a troca de ideias e também para a população esclarecer algumas dúvidas, sobre os nossos reais direitos na Universidade,” cita.