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Extensão

Acadêmicos da Unesc conhecem aldeia de Imaruí

Estudantes de Medicina e de História, além de integrantes do Neabi, participaram da atividade. (Fotos: Divulgação)

Estudantes da Unesc tiveram a oportunidade de conhecer a Aldeia Tekoa Marangatu, em Imaruí, por meio de uma atividade que faz parte da disciplina de Interação Comunitária 1 que contempla  a temática da saúde indígena. Durante a visita, os estudantes percorreram cerca de cinco quilômetros por  trilhas,  cachoeiras e a Casa de Reza.

O objetivo da ação foi fortalecer as competências relacionais e colaborar para construção de um conceito ampliado de saúde que considere o território, modo de vida e cultura. “A proposta é oportunizar aos estudantes um dia de vivência sobre a cultura Guarani, entender os fatores determinantes de saúde e como eles colaboram para a manifestação ou não do agravo em suas vidas. O bom médico precisa ser clínica e tecnicamente competente, mas também considerar o meio, a vida e a cultura”, salienta o professor do curso de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), Jacks Soratto.

Além do PPGSCol e do curso de Medicina, a atividade contou com a participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi)e  do curso de História.

A caminhada orientada foi conduzida pelo vice-cacique, Fabiano Karai, mestre em Ciência Ambientais pela Unesc. “O encontro é muito importante para promover a troca de informações. Os acadêmicos ficaram muito próximos e possuem uma cultura completamente diferente e bastante preservada na aldeia”, cita o professor do curso de História e do PPGCA, Juliano Bitencourt Campos.

Participante da ação, a coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias, diz que diversas foram as vezes em que diálogos com a aldeia foram estabelecidos. “Felizmente tivemos a oportunidade de conhecer de perto o território indígena que é de extrema importância para Santa Catarina. Agradecemos ao professor Jacks Soratto e à parceria da primeira fase do curso de Medicina nessa viagem de estudos. Que possamos caminhar juntos para desconstruir barreiras e criar pontes entre a Universidade e a comunidade para a promoção da educação para as relações étnico-raciais de forma responsável e, sobretudo, coletiva”, enfatiza Normélia.

A Aldeia Tekoa Marangatu está localizada no município de Imaruí, possui uma área de 84 hectares e população de aproximadamente 300 indígenas.

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