Para celebrar o direito das pessoas com deficiência de existir e reexistir, o Setor Multifuncional de Aprendizagem (Sama) promoveu, nesta semana, o segundo evento cultural e artístico intitulado “A Arte da Inclusão: Celebrando a Vida”. A ação integrou a programação do 5º Ibero Unesc.
O Sama, responsável pelo atendimento e inclusão de estudantes com deficiência, dificuldades e transtornos de aprendizagem, organizou o evento no Auditório Ruy Hülse, no qual, cerca de 17 apresentações trouxeram ao palco o talento dos acadêmicos com deficiência da Unesc, de Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) locais e de instituições de ensino da Educação Básica.
“Todos os profissionais do Setor Multifuncional de Aprendizagem desenvolvem um trabalho excelente. É um serviço essencial para a permanência dos estudantes. Nosso dever é criar ambientes de respeito e empatia em que todos se sintam valorizados e acolhidos”, expressou a diretora de Atenção ao Estudante, professora Angela Costa Picinini.
A coordenadora do Sama, Zélia Medeiros Silveira reforçou a importância de conscientizar sobre saúde mental e bem-estar, especialmente durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.
“Este evento celebra a arte nas diversas manifestações, que incluem poesia, artes plásticas, artes cênicas, teatro, música e dança. Porém é importante reforçar que setembro é o mês de prevenção de suícidio, o Setembro Amarelo. É fundamental que estejamos atentos à saúde mental e ao bem estar de todos. Pois falar de inclusão é falar do cuidado à vida”, mencionou Zélia.
Diversidade artística
Entre os presentes, estiveram professores e estudantes da Educação Básica, coordenadores de cursos, acadêmicos da Unesc, familiares e convidados da comunidade.
A Escola Polo de Surdos, com a Oficina de Libras e o Coral Mãos e Vozes interpretou clássicos dos anos 80 em Libras, como “Balão Mágico”, “Trem da Alegria” e “Eliana”. Já o Coral Sonho Dourado, da Apae de Içara, cantou canções e coreografias, enquanto a Apae de Morro da Fumaça realizou coreografias.
Outro momento foi a apresentação da Apae de Turvo, que trouxe a performance “Trabalho em Movimento”, inspirada na cultura africana. Além disso, uma aluna da Apae de Criciúma apresentou um livro de autoria própria, no qual relata a trajetória no ensino regular até chegar à Apae de Criciúma, obra que lhe rendeu o primeiro lugar nas modalidades regional e estadual.
O Coral da Apae também emocionou o público com canções enquanto o hall do auditório exibia obras de artistas.