Com o objetivo de melhorar o nível de conhecimento técnico dos seus membros, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoverá a segunda capacitação do ano, desta vez sobre ‘Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade de Água Superficial’. Aberto ao público externo, o encontro acontecerá por videoconferência no dia 24 de julho, das 13h às 19h. Os interessados podem realizar as inscrições via link.
O tema abordado, segundo o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, auxiliará os integrantes do órgão a darem continuidade à análise com mais conhecimento da proposta de enquadramento do Rio da ‘Madre’, localizado em Tubarão, em que o Comitê irá deliberar. “Essa capacitação vem em uma boa hora, pois precisamos avançar rapidamente na melhoria da qualidade das águas, rios, lagos e lagoas. Por isso, é de extrema importância a participação tanto dos membros quanto demais interessados, para melhorarmos nossa experiência e realizar uma força-tarefa de monitoramento”, explica.
Palestrantes
Para elevar a capacidade técnica sobre o tema da capacitação, o curso será ministrado pelos especialistas em recursos hídricos e saneamento básico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Daniel Izoton Santiago e Marcelo Alves de Souza; e pelo Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o gerente Luis Hamilton Pospissil Garbossa.
A apresentação começará com Santiago, que abordará os ‘parâmetros de qualidade de água para a elaboração da proposta de enquadramento: seleção e interpretação no processo de gestão de recursos hídricos’. “Esse tema é fundamental à capacitação de membros do Comitê que desejam contribuir criticamente para a elaboração de uma
proposta de enquadramento para a bacia. Saber interpretar os parâmetros de qualidade de água é necessário desde o desenvolvimento da elaboração da proposta, até o acompanhamento dos resultados de monitoramento quanto ao efetivo alcance das metas progressivas intermediárias e final”, esclarece.
Depois, será a vez de Souza trazer para discussão a questão dos dados de monitoramento e análises de qualidade da água bruta superficial, voltadas aos instrumentos de gestão de recursos hídricos. Por fim, para concluir a tarde, Garbossa falará sobre o processo de coleta e transmissão de dados ambientais e a importância da qualificação dos dados após serem recebidos em uma base computacional.
“Apresentarei insights sobre o monitoramento automático da qualidade da água, exibindo alguns resultados obtidos na Epagri. Mostrarei alguns equipamentos utilizados, como sondas de qualidade de água e sua integração aos sistemas de monitoramento automático. Além disso, também falarei sobre os desafios da implementação de sistemas automatizados”, conta Garbossa.