O Equinócio Geográfico de Primavera faz parte dos eventos comemorativos dos 25 anos do Curso de Geografia da Unesc. O encontro virtual, realizado nesta quarta-feira (22/9), foi organizado pela coordenação do curso em parceria com o Centro Acadêmico Rosa dos Ventos, representado pelo seu presidente, Braian Andrade de Oliveira.
“O curso de Geografia sempre promoveu atividades junto com os alunos durante o equinócio, só que em função da pandemia não conseguimos nos reunir. Por isso, convidamos os palestrantes para esse evento online”, ressaltou a coordenadora do curso, professora Yasmine de Moura da Cunha.
Equinócio de primavera é o fenômeno astronômico que marca o início oficial da estação. No Brasil e em todo o Hemisfério Sul, este evento ocorre sempre no mês de setembro. O equinócio de primavera marca a passagem das estações, o fim do inverno e o começo da primavera. Durante o fenômeno, o sol incide com maior intensidade na região equatorial da Terra, fazendo com que o dia e a noite tenham exatamente a mesma duração, 12 horas cada um.
Participaram do Equinócio Geográfico de Primavera o engenheiro agrimensor Everton da Silva, egresso do curso de Engenharia de Agrimensura da Unesc, que na sua palestra trouxe os aspectos físicos e relativos às antigas civilizações, e a graduanda em Física pela UFMG, Aline Ribeiro Sampaio, que abordou a parte física do fenômeno.
Além deles, contribuíram com o debate, também, o engenheiro agrônomo e climatologista Márcio Sônego que relacionou o fenômeno à agricultura; a geógrafa Rose Maria Adami, que deu o enfoque no significado do fenômeno para as antigas civilizações; e Vanessa da Silva Madeira, professora de Geografia, desenvolvedora do projeto Clube de Astronomia Estrelas Carvoeiras na Escola Municipal Jorge da Cunha Carneiro, de Criciúma.
Participaram do evento, professores, egressos e alunos do curso de Geografia, alunos de Arquitetura e Urbanismo da Unesc e da Escola Jorge da Cunha Carneiro. “Foi muito importante para nós fazermos esse resgate dessa comemoração do equinócio que tinha tanto significado para outras culturas e hoje passa desapercebido. Era esse o nosso propósito”, finalizou a professora.
