O Setembro Amarelo é conhecido como o mês de conscientização contra o suicídio. Para tratar desse assunto delicado, que aflige famílias e pressiona a sociedade, o Programa Acolher da Unesc estará realizando um debate virtual com o tema “Tempos de Acolhimento Arte de Viver: Cuidado e Prevenção em Saúde Mental”.
O encontro, que terá transmissão da Unesc TV no YouTube, ocorrerá nesta terça-feira (21/9), a partir das 19h, reunindo sete especialistas que abordarão temáticas voltadas ao bem estar da mente. O tema central ficará a cargo da psiquiatra Ritele Hernandes da Silva. A psicóloga Alana Oliveira Cunha tratará da Rede de Atendimento Psicossocial (Raps) e a psicóloga Tamires Rosa Pacheco apresentará dados sobre o Acolhimento Humanizado.
A psicoterapeuta Karen Martins Gomes vai expor sobre “Psicoterapia: Ação Necessária”. O professor Zolnei Córdova, psicólogo e coordenador do Programa Acolher, vai discorrer sobre o tema “Valorização da Vida”. A enfermeira Ana Losso, coordenadora da Rede de Saúde Mental (Caps) de Criciúma, tratará sobre “Determinantes Sociais”. Também tomará parte da programação o médico João Madeira Neto contribuirá com a temática “Espiritualidade x Sintomas”.
Segundo a professora e coordenadora da Rede de Saúde Mental (Caps) de Criciúma, Ana Losso, o “Setembro Amarelo” aborda um tema importante e presente na comunidade mundial. “O grande recado que o Setembro Amarelo nos traz é que tem outros caminhos. O grande problema hoje que nós enfrentamos é o falar. As pessoas não falam e quando querem falar não tem quem as escute”, explica a enfermeira que prossegue citando o psiquiatra Adalberto Barreto. “O pai da terapia comunitária integrativa diz que quando a boca cala o corpo fala, quando a boca fala o corpo sara. Então o corpo vai estar lá se nós não falarmos pela boca, não exteriorizar os nossos sofrimentos, as nossas angústias e os nossos medos. De alguma forma o nosso corpo vai falar e vai falar através de uma dor, através de um problema gastrointestinal, através de uma úlcera, ou através de uma tentativa de suicídio ou homicídio consumado, então é preciso falar”, concluiu a coordenadora do Caps.
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