A Unesc está realizando a 4ª Semana Acadêmica dos Cursos de Artes Visuais e Teatro e o 3º Seminário de Pesquisa em Artes, com o tema “[re]existir [re]agir: a arte como um lugar de existências”. O evento, que começou na segunda-feira (20/05) e se estende até sexta-feira (24/05), busca promover a integração entre estudantes, professores e pesquisadores por meio de palestras, oficinas, debates e intervenções artísticas
Na noite dessa terça-feira (21/05), os acadêmicos participaram de um bate-papo com convidados, incluindo artistas, egressos e pesquisadores, que compartilharam suas experiências. A mediação do encontro foi feita pela artista visual e estudante do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Unesc, por Rafaela Ribeiro Pereira, que atualmente ministra a disciplina de Educação Vocal no curso de Licenciatura em Artes em Tubarão, uma parceria entre a Unesc e a FURB.
Entre os convidados que compartilharam informações com os acadêmicos estavam o artista e pesquisador, especialista em Poéticas Visuais e em Educação Estética, e bacharel em Artes Visuais pela Unesc, Maurício Bitencourt. Ele atua no no Grupo de Pesquisa em Arte da Unesc e desenvolve trabalhos com interesse na arte como experiência e criação coletiva.
A mestranda do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Udesc, com experiência como atriz, figurinista, dramaturga, produtora cultural e uma das fundadoras do grupo de teatro Cirquinho do Revirado de Criciúma, Yonara Marques também participou do bate-papo, bem como a mestranda em Educação na linha de Linguagem, Memória e Educação da Unesc, licenciada em Artes Visuais pela Universidade e membro do grupo de pesquisa Formação Humana na Sociedade do Espetáculo (Forma) na Universidade, Juliana Drewke Oliveira.
Sobre o evento
O evento é um esforço integrado que busca dialogar entre pesquisas científicas, práticas de sala de aula, projetos de formação de professores, produções artísticas e propostas culturais. 
Palestras, mesas-redondas, oficinas e projetos de intervenção artística, com a participação de profissionais reconhecidos em diversas áreas das Artes e da Educação, todos trazendo suas contribuições de diferentes perspectivas teóricas e práticas, fazem parte da programação.
Abertura da programação
A abertura do evento contou com um bate-papo, que discutiu as perspectivas para o setor cultural no Brasil, incluindo as novas leis de fomento, Paulo Gustavo e Aldir Blanc, e os movimentos de [re]existência do setor cultural pós-pandemia, assim como apresentações dos projetos de Extensão vinculados aos cursos de Artes Visuais Bacharelado e Licenciatura e Bacharelado em Teatro.
A programação também inclui o Projeto Sala de Aula Pública, uma exposição/ocupação da artista e professora Juliana Veloso, de Porto Alegre (RS), que propõe repensar os sentidos de uma sala de aula por meio de uma “sala de aula” feita de materiais escolares e outros objetos, aberta à participação do público.
Outro destaque é a pesquisa da CIA O Sombrista, de Turvo, que apresenta o documentário “Além da Sombradescrição” e realizará um workshop sobre o potencial artístico e de acessibilidade da audiodescrição no teatro de sombras, promovendo a inclusão e apreciação artística para todos os públicos.
Oficinas
Durante o evento, estão sendo realizadas seis oficinas teórico-práticas com temas variados, como: Publicação de artistas, ministrada pelo artista Claudio Moreira; Acessibilidade e educação, ministrada pelo professor Paulo Alves; Dança como formação estética, ministrada pelo professor Walter Gobbo; Palhaçaria, ministrada pela atriz Rhaisa Muniz; Mini documentário, ministrada pela professora Violeta Sutili; e artistas LGBTQIAPN+ em Santa Catarina, ministrada pela artista Leila Pessoa.
