O conhecimento adquirido na idade escolar não serve apenas para a formação científica, mas também para a construção da consciência de cidadania. Com um aumento de focos do mosquito Aedes Aegypti em diversas regiões do estado, o Colégio Unesc levou as crianças das séries iniciais para o auditório Ruy Hulse, na tarde desta terça-feira (12/03).
Na ocasião, a coordenadora do Programa do Programa de Combate à Dengue de Criciúma, Simone Cristina da Cruz, acompanhada de outras agentes, ensinaram aos pequenos como prevenir e combater a dengue, e ao final o mascote caracterizado de “Mosquito Aedes Aegypti”, apareceu no local, para conscientizar as crianças para a importância da prevenção. “Adorei ver o mosquito. Em casa a gente já toma cuidado”, comentou a estudante da terceira série do Ensino Fundamental, Mariah Mariah Merisio Spillere, de 8 anos.
De acordo com a coordenadora da Clínica Escola de Enfermagem e SOS, Zoraide Rocha, a ação de hoje está relacionada a um projeto da Universidade contra a dengue.
“As Clínicas Integradas de Saúde da Unesc apresentaram esta proposta de atividade. Com isso, convidamos o Centro de Zoonoses municipal e Vigilância em Dengue, para que eles pudessem capacitar as crianças do Colégio Unesc para que a consciência possa chegar nos domicílios”, pontua.
Zoraide lembra ainda que esta é a segunda ação promovida pela Universidade e tem como lema “Unesc contra a dengue”.
Outra criança que marcou presença e ficou atenta aos diversos ensinamentos da equipe da prefeitura, foi Mike Gonçalves, de 10 anos. Ele também compartilhou o que aprendeu sobre as dicas de prevenção.
“Aprendi que não podemos deixar água parada em pneus. Também devemos tirar a água parada de vasos e colocar areia. Agora vou ficar mais atento”, afirmou o garoto.
De acordo com a diretora do Colégio Unesc, Marcela Gava, a presença das crianças é fundamental para disseminar a consciência.
“Foi um momento muito importante, pois de forma lúdica e educativa, ressaltamos a importância de cada um, em um movimento coletivo que se estende às famílias no combate a eliminação de lugares com água parada, para a não proliferação de larvas”, comenta.
Depois do teatro com a presença do mosquito, os alunos assistiram alguns slides que contaram, de forma técnica, a história do agente transmissor e como ele prolifera suas larvas.
“Nós trabalhamos para que as crianças possam entender o que deve ser feito para eliminar os criadouros e consequentemente o mosquito”, concluiu a coordenadora Simone Cristina.
Além da coordenadora, estavam presentes as agentes de combate à endemias Patrícia Ramos; Camila Rodrigues Lázaro, Joselaine Rabello Cucker Mendonça, e Gisele Martins Nascimento.